capítulo cinquenta e três

267 24 0
                                    

C A R O L I N A

— calma, não abre agora — segurei o braço do arthur que ia na direção da porta.

respirei fundo. seja o que deus quiser!

ele então abriu a porta e a primeira visão que eu tive foi do seu zequinha sentando no sofá.

— carolzinha — ele falou, levantando vindo na minha direção para me abraçar.

— que saudades, seu zequinha — falei apertando o senhor nos braços.

— quem é essa moça? — ele perguntou, se referindo a minha irmã, que estava quieta.

— essa é a minha irmã, bárbara.

ele abraçou ela com afeto, assim como fez comigo.

— prazer — bárbara falou, sorrindo, e pelo seu rosto já percebi que havia gostado do senhor de cara.

— as meninas estão na cozinha, as crianças no quarto e seu pai tá com eles — ele falou, se separando de mim.

— vou levar ela lá — arthur falou, segurando minha mão.

eu engoli seco.

arthur começou a me guiar pela casa até pararmos em frente à uma porta.

— seja você mesma e eles vão te amar!

assenti com um pequeno sorriso.

— prazer — falei — sou a carolina!

— escuto muito sobre você — ela falou, e eu sorri fraco.

— espero que sejam coisas boas. a senhora não sabe o quanto o arthur é apaixonado por você — disse sincera e ela riu.

— já chega queimando meu filme — arthur reclamou.

— assim que eu gosto — dona adriana riu e eu acompanhei — ali é a minha sogra. marlene.

— oi — soltei a mão do arthur, indo na direção da mais velha.

arthur disse que ela era a mais difícil, então, eu preciso trabalhar duro pra tentar dobrar. abracei ela.

— como seus olhos são lindos! — fui sincera e ela ficou sem jeito.

— obrigada. vou ver as crianças no quarto — ela disse, saindo dali. observei ela sair da cozinha.

— releva, ela de começo não gosta de ninguém — minha sogra tentou me consolar — lembro quando eu comecei a namorar com o Dé, ela me odiava.

dona adriana voltou a cortar os legumes.

— espero que ela goste de mim. acho importante me dar bem com a família do meu namorado — disse sincera.

arthur apenas observava a nossa conversa, quando eu disse a palavra namorado, ele sorriu igual besta.

— eu também acho. sempre acaba afetando o relacionamento de uma forma ou outra — ela falou.

perdição | volsherOnde histórias criam vida. Descubra agora