capítulo dezessete

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C A R O L I N A

como eu pensei, não consegui ficar um dia todo parada completamente, apesar de que o Arthur e eu passamos parte do tempo animados, se é que conseguem me entender.

consegui arrastar ele para a praia para ver o pôr do sol comigo. Sempre que eu estou de bobeira faço isso, parece que me sinto mais conectada com a minha mãe.

— ai Carolina, já que tu me tirou do bem e bom. Tira uma foto do pai!

Arthur levantou da minha canga e foi caminhando um pouco distante de onde estávamos. Ô homem folgado!

  peguei meu celular e fui até lá. Ele primeiro fez uma pose engraçada e eu tirei mesmo assim, depois ele mandou beijo e eu revirei os olhos por achar aquilo extremamente fofo!
 
— agora sério — ele falou virando de costas. Precisei de um bom ângulo para deixar essa foto perfeita, não que ele já não deixe ela extremamente maravilhosa, mas a câmera estava indo pra luz e não dava para enxergar quase nada.

— vê se tá bom? — chamei ele.

ele deu uma corridinha até mim e delicadamente colocou uma mão na minha cintura. Arthur analisou as fotos.

— gostei, gostei. Vou demitir o Matheus e te contratar como minha fotógrafa! — ele disse.

— isso tudo é vontade de me ter por perto? — questionei logicamente irônica.

— você sabe que é! — ele falou me guiando de volta para onde estávamos.

mesmo que eu saiba que ele estava brincando eu tenho receio de deixar ele grudado em mim e, acabar enjoando.

— deixa eu postar sua foto? — sentei na canga e desviei o assunto.

— ué — ele ficou confuso e eu encarei ele por alguns segundos

— no seu instagram, óbvio!

— ah tá, beleza pô — Arthur me estendeu o celular já desbloqueado.

do meu celular mandei as fotos para ele. Quando entrei no WhatsApp esperei milhares de contatos de mulheres, Arthur é mulherengo, isso não é segredo para ninguém.

mas, tudo o que eu vi foram algumas pessoas deixadas no vácuo e logo o meu chat, ele me apelidou de "Voltanzinha 💓". Ri fraco.

— Voltanzinha? — perguntei com ar de riso, sem tirar os olhos da tela do celular.

— você me chama de Art, acho que eu tenho o direito de te chamar de Voltanzinha né? — ele falou do meu lado.

ele tinha razão, mas eu não tinha me incomodado com o meu novo apelido. Já ele, parece que sim.

salvei a foto que eu tinha mandado e pulei dali para o instagram. Juro que de tanta notificação, eu fiquei confusa.
  Arthur pegou o celular do meu colo.
 
— da o dedinho ai? — ele pediu e eu desviei meu olhar para o homem.

dei a mão com um sorriso irônico e ele deu um beijo na mesma antes de colocar meu dedo na biometria do meu telefone. Logo estava desbloqueado. Voltei minha atenção ao que fazia.

— vai fazer o que senhor Arthur? — perguntei.

— alguns ajustes! — ele disse simples me deixando confusa. eu não devo nada. Não há nada que me incrimine no meu celular, mas sempre que alguém pega ele eu fico nervosa e desconfiada, sem motivo pra isso.

quando postei a foto a tela foi bombardeada de novo com notificações.

quando postei a foto a tela foi bombardeada de novo com notificações

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crushert o brabooooo 🔥 — Vzinha.

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user1_ Vzinha 👀👀👀

— pronto — estendi o celular dele de volta e ele já estava me olhando.

— achei que não ia devolver mais — ele brincou olhando o que eu postei. Peguei meu celular de volta

— tava vendo as pessoas nos comentários se perguntando quem poderia ser Vzinha.

acendi a tela e gargalhei ao ver o meu papel de fundo. Arthur tinha colocado a foto que ele manda beijo.

— isso é sério? — perguntei olhando para ele que, deu de ombros e me olhou de relance.

— pra toda vez que você pegar no seu celular, eu vou te mandar um beijo — ele disse e eu revirei os olhos me sentindo derreter.

— me da um agora ai! — fiz biquinho e ele não pensou duas vezes em selar minha boca várias vezes.

feliz véspera de natal, meus amô 🥳🥳

//escrevi isso já tem mt tempo, como podem ver!!

perdição | volsherOnde histórias criam vida. Descubra agora