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carolinavoltan ele disse para que eu não me arrumasse demais.
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crushert incrível essa beleza ai
C A R O L I N A
sorri igual idiota para o telefone, logo após o guardando e voltando a prestar atenção na paisagem que havia ali.
eu estava com tanta interrogação dentro da minha cabeça que se quer conseguia me reconhecer. sempre fui decidida, mas agora, eu não faço ideia se arrisco viver um romance com o arthur ou apenas deixo rolar como só mais um caso. se minha mãe estivesse aqui, eu saberia a resposta.
sorri ao lembrar dela.
— que falta você faz!
sentei na madeira da varandinha e coloquei meu celular na minha lista de músicas do lulu santos. era uma das formas em que eu me conectava com a minha mãe.
fiquei ali por um bom tempo, até ouvir buzinas.
sorri de lado, desligando a música. levantei com um pouco de dificuldade e fui até o carro. quando entrei no passageiro, notei a presença de mais pessoas atrás.
— deixa eu apresentar carol, ali é o marcos, o matheus e o gilson — ele disse, apontando pra cada um.
dei um sorriso, simpático.
— prazer gente! — disse, sorrindo.
— prazer é nosso, em conhecer a sereia do nosso amigão — marcos, suponho eu, disse.
— ele não para de falar de você — matheus disse e eu olhei para o arthur que estava tímido, porém sério.
— ah fala é? — disse humorada — pode dizer o que exatamente?
— sempre diz que tinhamos que te conhecer, que iríamos adorar você! — matheus completou.
— nos conhecemos agora.
me enturmei com todos, menos com o gilson, ele trocava poucas palavras, quando trocava.
quando chegamos no barzinho, eu me surpreendi com a quantidade de gente, isso me deixou retraída. mas arthur, entrelaçou nossos dedos, me passando segurança.
ele chegou animado, cumprimentando todo mundo e me apresentando também, eram tantos nomes que minha cabeça quase não raciocinava direito. já tinha perdido as contas na quinta pessoa.
sentamos em uma mesa, onde tinham poucas pessoas, mas que passariam bem mais comunicativas e legais que as outras.
— mas então, carolina, fala tu! que manto cê veste?
— eu sou mengão! — disse sem receio e todos comemoram, me fazendo dar uma risada.
— arthur soube escolher dessa vez! — o mesmo homem que perguntou, disse, me fazendo se sentir um pouco retraída.
— quer que eu pegue alguma coisa pra beber? — arthur perguntou no meu ouvido.
— se for sem álcool, quero sim! — disse, sorrindo, parecendo uma nova pessoa.
— claro né, princesa. não demoro! — ele disse indo até o balcão e eu fiquei ali, no meio das pessoas.
esse era o momento certo pra eu botar minha simpatia pra jogo e me enturmar com a galera dele. do mundo dele.
— mas então, vocês são de onde? — chamei a atenção deles.
grande parte disse que era de realengo também. eu expliquei onde morava e com isso o papo fluiu muito fácil. quando eu percebi já estava gargalhando de alguma história de bêbado de alguma das mulheres ali.
arthur voltou com dois copos cheios de algum liquido desconhecido, mas era lindo. fiquei com dó de beber.
— vê se você gosta, é de água de coco. sei que você se amarra! — ele me estendeu e eu mandei um beijo pra ele, que piscou.
bebiriquei e pude sentir tocar o céu. acabo de declarar que essa é a minha nova bebida favorita.
— curtiu? — arthur perguntou, dando um gole na sua também.
— é a melhor coisa que eu já botei na boca! — eu disse e provavelmente me coloquei mal. tão mal ao ponto dele arregalar os olhos e rir na sequência. dei risada junto.
— você é besta, é? — perguntei e ele deu de ombros, voltando a sentar ao meu lado.
— conta como vocês se conheceram? — umas das meninas perguntou e arthur tomou à frente.
— tudo começou quando eu tava correndo, como de costume, e vi essa deusa jogando altinha. fiquei apaixonado só de olhar pr ela, papo reto!
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mengão, eca!
🤡🤡🤡🤡🤡
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perdição | volsher
General Fiction"carolina é uma obra de arte. foi feita na medida certa, especialmente pra mim. eu a teria esculpido da mesma forma. com as mesmas curvas e linhas! sem mudanças." -- ramos, arthur.