C R U S H E R
dessa vez deixamos a minha lista de músicas rolar no aleatório e eu nem estava mais prestando atenção nisso. mantinha minha atenção em beijar ela.
carolina deixou alguns selinhos na minha boca, separando um pouco a gente. deitei a cabeça no ombro dela, recebendo um cafuné bom. estar com ela assim, era maravilhoso e eu acho que nunca vou cansar.
amava estar em silêncio com ela. ainda mais quando ela não parava a nenhum momento de falar coisas no aleatório, como uma matraca. amava beijar ela, mas bem mais observar ela envergonhada depois de um elogio.
não tinha como não admirar seu estilo, mas ela nua era uma pintura. nem monalisa de leonardo da vinci chegava aos pés.
— aparecendo poeira, a gente dá uma espanada — carolina cantou uma parte da música que tocava no carro, que eu nem sequer tinha percebido.
ergui a cabeça pra encarar ela. emaranhei os fios de seu cabelo nos dedos e puxei um pouco seu rosto, nos deixando próximos.
— você fala pra eu nunca te esquecer, mas olha só pra você. han, como me esquecer de você? — cantei baixinho e ela sorriu.
— não quero promessas, eu quero viver. e poder contar com você, a grana que nós tiver — ela cantou a outra parte também baixinho.
— te olhando deitando na cama e o sol adora seu corpo. da janela do quarto, eu me sinto iluminado, abençoado. tirando fotos suas, o coração dividido entre a real e a do retrato, baby!
beijei a ponta do nariz dela, fazendo ela gargalhar alto.
— a gente é muito boiolinha — ela disse, se afastando um pouco.
— quem não ficaria comigo, né? — me gabei brincando e ela mostrou o dedo.
— ô, você para, tá? — ela disse envergonhada.
— mas fala tu, qual vai ser desse final de semana? — perguntei.
— minha semana tá tão corrida que eu não consegui pensar em nada. desculpa! — disse ela, me deixando surpresa.
desde que a conheci, ela sempre planeja tudo!
— eu vou ver, qualquer coisa, te falo — eu disse.
provavelmente eu perguntaria para a bárbara sobre os programas que a carol gosta de fazer. quando se tem amizade com a cunhada, se tem que aproveitar ao máximo.
— tudo bem. ai você me fala, tá bom? agora eu realmente preciso entrar, vida! — ela abriu os braços pra me abraçar e eu nem precisei dizer o quanto eu apertei ela nos braços.
— gosto quando me chama assim. continua tá pouco! — falei respirando o máximo do perfume de seus cabelos.
carolina exalava um cheiro foce de jasmim, completamente viciante e que sempre deixava o seu cheirinho em minhas roupas. eu era fascinado.
— beijinho pra você. até fim de semana, vida! — ela disse, me beijando lentamente.
— eu te amo — falei, beijando a testa dela.
vi ela ficar envergonhada.
— duvido — ela disse, sorrindo.
grudei a gente mais uma vez e sussurei no seu ouvido.
— eu te amo!
pude notar ela ficar arrepiando e meu coração se acelerou aos poucos, por saber que eu causava esss tipo de efeito nela.
— para de me apaixonar! — ela disse, antes de descer do carro.
pude observar ela caminhar até o portão de sua casa. meu deus do céu, como essa mulher consegue me deixar desse jeito?
estou completamente louco por essa surfista. a minha garota de ipanema.
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as referências desse ep são tudo que eu precisava. nunca fiquei tão boba escrevendo um livro! sinceramente.me pediram e, eu postei. alimentando vocês!
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perdição | volsher
General Fiction"carolina é uma obra de arte. foi feita na medida certa, especialmente pra mim. eu a teria esculpido da mesma forma. com as mesmas curvas e linhas! sem mudanças." -- ramos, arthur.