capítulo quarenta e dois

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C A R O L I N A

estava há um bom tempo ali conversando com o seu zequinha. até eu ver que o arthur estava abusando do tempo.

— por que não vai chamar ele? — ele perguntou — é o último quarto a esquerda.

fiquei meio receosa, mas decidi ir.

caminhei meio nervosa pelo corredor da casa e na última porta à esquerda, saia um som de alguma música, provavelmente trap.

sem pensar muito, entrei no quarto, vendo o bonito do arthur de toalha em volta da cintura, mexendo no celular.

— que bonito ein — falei, assustando ele.

— juro que eu estava indo já — ele falou, erguendo as mãos pra cima em rendição.

aproveitei isso pra deslizar os olhos pelo seu corpo que ainda tinha gotículas de água, recentes do banho. a toalha realçava o V de sua virilha, e é isso que me deixava instigada.

— você não tem um pingo de vergonha na cara né, carolina? — ele falou, me fazendo gargalhar e sentar na sua cama.

olhei em volta toda a sua decoração e era bem diferente do que eu imaginava.

— curti — falei e ele veio pro meu lado, colocando o celular pra carregar na tomada ao lado da cama.

aproveitei pra deslizar os dedos por seu peitoral. foi o suficiente pra ele me levantar e ficar cara a cara com ele. em um jeito rápido, ele me prensou na parede e chegou perto o suficiente pra eu sentir seu hálito de menta, provavelmente da pasta de dente.

— tu provoca não é? — ele falou, baixinho. me fazendo perder o ar.

— você gosta! — respondi o que o meu ar deixou.

ele encurtou o pouco espaço, me beijando. suas mãos deslizavam pelo meu corpo com facilidade, como se eu fosse um braille. o fogo estava estalando no meu corpo.

empurrei o arthur, que me olhou com malícia.

— vai se arrumar — mandei.

— tem certeza? — ele me perguntou. me fazendo repensar.

merda!

— tenho! — mantive a postura.

arthur saiu de perto, me deixando respirar melhor. voltei a sentar na cama dele e o desgramado tirou a toalha deixei sua parte íntima levemente ereta totalmente a mostra. precisei de muito pra me concentrar em outras coisas.

so consegui ficar tranquila quando arthur colocou sua cueca. arthur começou a cantar com a música e eu prestei atenção.

— atoa. várias mina em cima de nós, começa a rebolar — ele cantarolou.

— ah é assim então, arthur? as mina em cima de você rebola? é isso que eu entendi? — brinquei e ele gargalhou.

— tu é a única que eu quero rebolando em cima de mim.

— dissimulado — brinquei e ele piscou pra mim.

— ta de ciúmes? logo você? — ele perguntou irônico.

— não sabe o que é brincadeira não? — perguntei como se fosse óbvio.

— aham. brincadeira — ele disse, com desdém me irritando.

— não da pra brincar contigo!


comentem, por favor!!! 🤎

perdição | volsherOnde histórias criam vida. Descubra agora