C A R O L I N A
estava há um bom tempo ali conversando com o seu zequinha. até eu ver que o arthur estava abusando do tempo.
— por que não vai chamar ele? — ele perguntou — é o último quarto a esquerda.
fiquei meio receosa, mas decidi ir.
caminhei meio nervosa pelo corredor da casa e na última porta à esquerda, saia um som de alguma música, provavelmente trap.
sem pensar muito, entrei no quarto, vendo o bonito do arthur de toalha em volta da cintura, mexendo no celular.
— que bonito ein — falei, assustando ele.
— juro que eu estava indo já — ele falou, erguendo as mãos pra cima em rendição.
aproveitei isso pra deslizar os olhos pelo seu corpo que ainda tinha gotículas de água, recentes do banho. a toalha realçava o V de sua virilha, e é isso que me deixava instigada.
— você não tem um pingo de vergonha na cara né, carolina? — ele falou, me fazendo gargalhar e sentar na sua cama.
olhei em volta toda a sua decoração e era bem diferente do que eu imaginava.
— curti — falei e ele veio pro meu lado, colocando o celular pra carregar na tomada ao lado da cama.
aproveitei pra deslizar os dedos por seu peitoral. foi o suficiente pra ele me levantar e ficar cara a cara com ele. em um jeito rápido, ele me prensou na parede e chegou perto o suficiente pra eu sentir seu hálito de menta, provavelmente da pasta de dente.
— tu provoca não é? — ele falou, baixinho. me fazendo perder o ar.
— você gosta! — respondi o que o meu ar deixou.
ele encurtou o pouco espaço, me beijando. suas mãos deslizavam pelo meu corpo com facilidade, como se eu fosse um braille. o fogo estava estalando no meu corpo.
empurrei o arthur, que me olhou com malícia.
— vai se arrumar — mandei.
— tem certeza? — ele me perguntou. me fazendo repensar.
merda!
— tenho! — mantive a postura.
arthur saiu de perto, me deixando respirar melhor. voltei a sentar na cama dele e o desgramado tirou a toalha deixei sua parte íntima levemente ereta totalmente a mostra. precisei de muito pra me concentrar em outras coisas.
so consegui ficar tranquila quando arthur colocou sua cueca. arthur começou a cantar com a música e eu prestei atenção.
— atoa. várias mina em cima de nós, começa a rebolar — ele cantarolou.
— ah é assim então, arthur? as mina em cima de você rebola? é isso que eu entendi? — brinquei e ele gargalhou.
— tu é a única que eu quero rebolando em cima de mim.
— dissimulado — brinquei e ele piscou pra mim.
— ta de ciúmes? logo você? — ele perguntou irônico.
— não sabe o que é brincadeira não? — perguntei como se fosse óbvio.
— aham. brincadeira — ele disse, com desdém me irritando.
— não da pra brincar contigo!
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comentem, por favor!!! 🤎
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perdição | volsher
General Fiction"carolina é uma obra de arte. foi feita na medida certa, especialmente pra mim. eu a teria esculpido da mesma forma. com as mesmas curvas e linhas! sem mudanças." -- ramos, arthur.