A R T H U R
estava parado na frente da casa dela. apenas esperando.
quando o portão dela abriu, eu fiquei ansioso, mas acabei engolindo seco quando ela apareceu no meu campo de visão. carolina estava com um vestido branco com um cinto da louis vitton e os cabelos pranchados.
eu nunca tinha visto ela maquiagada. estava incrivelmente perfeita. eu estava nervoso com a beleza dela.
— oi vida — ela disse. entrando no carro — que foi? tô exagareda, não é?
seus olhos inocentes estavam provocantes pela maquiagem. meu deus.
— tu ta perfeita. eu tô até sem elogio — fui sincero e ela deu um tapinha no meu ombro.
— que bom que a gente vai pra esse show. não estava querendo ficar sozinha em casa — ela disse, colocando o cinto.
— por que? — perguntei curioso.
— bárbara foi pra são conrado dormir com o vitor — ela disse — e eu nunca gostei de ficar em casa sozinha. morro de medo!
gargalhei pela descoberta.
— medo do que, maluca? — perguntei rindo.
— eu tenho medo, mano. não me julgue — ela falou, com humor.
entrelacei nossas mãos e fomos conversando aleatoriamente. com ela o tempo passava rápido e tudo parecia girar em torno de nós. ela era incrível e a cada momento que passava ao seu lado, tinha certeza disso.
quando chegamos no show, fomos para o camarote, onde estavam alguns amigos meus. carol como sempre foi simpática, e dava pra ver que aonde ela chegava conquistava alguém. era muito raro alguém não gostar dela de cara!
— quer que eu pegue alguma coisa pra gente? — ela me perguntou e eu neguei com a cabeça.
— bebo com você
— folgado!
ela logo saiu dali rebolando e eu me perdi. que perfeição de mulher. sinceramente.
— e ai, irmão? já estão namorando? — BK parou do meu lado. me questionando e eu neguei com a cabeça — ai papai.
— ontem tava eu, ela e meu avô. acredita que ela meio que deixou no ar pra namorar comigo. tô inseguro de pedir pô — falei olhando pra mulher mais linda daqui.
e essa mulher era minha. ou. ela vai ser minha!
— mané, cê é burro? — ele perguntou, como se fosse uma coisa óbvia — claro que ela deixou claro que quer. se eu fosse tu, eu pedia!
olhei na direção dela que conversava com um homem que não faço ideia de quem seja, mas ela tocava com tanta intimidade que eu me senti inseguro.
pensei em um roteiro pra chegar até eles e conseguir fazer com que eles saíssem de perto um do outro, por um momento ao menos.
suspirei. pra ficar com ela, vou ter que ter muito auto controle dos meus ciúmes. carolina é uma mulher linda, obviamente atrai muitos olhares. de todos os gêneros. o importante é saber que ela estava comigo!
carolina me olhou e sorriu. mandei um beijo pra ela, que se despediu da pessoa e veio andando na minha direção. logo sentando no meu colo.
— pegou o que? — perguntei, pegando o copo da mão dela.
— um suco de abacaxi com hortelã.
bebiriquei e fiz uma careta. negócio ruim da porra
— gostou não, foi? — ela perguntou, gargalhando.
— negócio nojento, carolina. credo!
ela gargalhou, pegando o copo de novo.
começamos a conversar com geral e eu aproveitava a aproximação dela comigo pra sentir seu cheiro bom. eu estava elogiando ela aleatoriamente deixando ela tímida, isso não tem preço algum.
quando o luccas carlos começou o show eu chamei o bk de canto e fiz um pedido pra quando ele entrasse no palco pra cantar "planos". carolina ia morrer de vergonha e por isso, eu vou fazer.
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amo mtao esses!
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perdição | volsher
General Fiction"carolina é uma obra de arte. foi feita na medida certa, especialmente pra mim. eu a teria esculpido da mesma forma. com as mesmas curvas e linhas! sem mudanças." -- ramos, arthur.