• Amélia Brown sempre viu seu melhor amigo como um irmão, até que no último ano da faculdade a venda em seus olhos caiu e ela se viu completamente apaixonado por ele. A única coisa que a impediu de se declarar, foi o medo de perder o melhor amigo.
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Apesar de pouco tempo, me senti absurdamente feliz por ter visto a ruivinha.
Senti falta dela como um louco!
Apesar da dor ainda presente, me sentia de dever cumprido por ter escolhido ter ido embora. Agora ela está com quem deveria estar, ao lado do marido e dos filhos.
Uma família feliz!
Fiquei grato por ter escolhido deixar alguns móveis aqui na minha casa, tirei só os lençóis brancos de cima deles e depois de uma boa sacudida pra tirar a poeira, me senti finalmente no meu doce lar.
Tomei um banho bem demorado.
Como não estava com fome, depois do banho, fui direto pra cama. Reparei que havia começado a chover, o que só cooperou para eu pegar no sono mais rápido. Eu estava exausto. Apaguei literalmente. Não sei quanto tempo eu dormi, mas batidas eufóricas na porta e o toque da campainha me acordaram.
Só podia ser brincadeira!
Reparei que a temperatura havia caído e a chuva havia aumentado. Caminhei a passos lentos até a porta, eu ainda estava sonolento, num estágio de acordado e dormindo ao mesmo tempo. Assim que abri a porta, meu coração quase pulou fora do peito.
A ruivinha estava parada na minha frente.
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Depois de a encarar completamente incrédulo, despertei automaticamente num susto percebendo que a mesma estava toda molhada e estava muito frio. Eu conseguia ouvir os dentes dela batendo.
- Merda, Carina! - Falei preocupado. - Está muito frio e você toda molhada! Entra aqui! Você está maluca?
