Capítulo 08

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Elliott Grum

Depois que saí da casa de Nicolas, peguei um taxi e 20 minutos depois cheguei na casa de Andreia. Eu precisava o quanto antes recuperar o meu carro que deixei estacionado perto do Jammy Rolley ontem. Bati na porta e nada dela me atender. Continuei insistente, até que uma Andréia todo descabelada e com uma escova de dente na boca apareceu.

Não consegui não rir dessa cena.

— Do que você está rindo? — Perguntou ela séria. — Por acaso, você não tem casa? O que faz aqui plantando me acordando a essa hora?

— Preciso da chave do meu carro! — Falei segurando o riso.

Essa não era a primeira vez que eu havia acordado alguém hoje.

— Ah! — Falou ela sem emoção. — Isso! Importa-se de entrar por um momento enquanto eu tomo um banho? Já trago suas chaves.

— Ok, mas não demore! — Falei entrando e sentando no sofá enquanto esperava ela.

Pela primeira vez naquele dia eu parei pra pensar em tudo que tinha acontecido. Eu não estava menos tenso, cada célula do meu corpo gritava dizendo que a ideia de Nicolas não era boa. Resolvi deixar todos esses pensamentos de lado e me concentrei apenas em Amy's. Pelo menos alguma coisa boa havia acontecido, estávamos juntos de novo.

Como amigos!

Lembranças daquela nossa última noite invadiram minha mente e dessa vez eu não me obriguei a desviar desses pensamentos como de costume. Pelo contrário, mergulhei de cabeça nelas. Foi quase a mesma coisa de estar revivendo de novo a melhor noite da minha vida com ela. Fique tão perdido em pensamentos que por um momento eu comecei a sentir os toques dela pelo o meu corpo. Minhas lembranças pareciam tão reais, que fui capaz de sentir o peso dela no meu colo. Soltei um gemido rouco de satisfação quando senti Amy's rebolar em cima de mim.

— Também senti sua falta! — Falou Andréia ao pé do meu ouvido.

Abri os olhos assustado.

— Porra, Andréia! — Falei tirando ela gentilmente de cima de mim e me afastando completamente frustrado.

— O que foi? — Perguntou ela preocupada. — Eu fiz algo errado?

Como eu iria explicar pra Andréia que a mulher que eu pensei que estivesse comigo não era ela?

— Não! — Menti. — Eu só me assustei!

— Percebi! — Falou ela sorrindo maliciosamente para mim. — Mas pensei que estivesse gostando já que....

Ela apontou com a mão para a enorme ereção muito evidente na minha calça.

Porra!

— E eu estava! — Menti de novo.

Só agora eu percebi que ela estava só de toalha.

Como eu iria sair dessa situação agora?

Mil vezes porra!

— Nesse caso... — Falou ela se aproximando de mim — É melhor continuarmos de onde paramos.

Ela deixou a toalha cair ficando completamente nua na minha frente enquanto passava os braços pelo meu pescoço. Começamos a nos beijar intensamente. Uma das minhas mãos foi pra cintura dela puxando seu corpo pra que ficasse colado ao meu e a outra apertou forte sua bunda arrancando um gemido dela.

Era isso!

Entrar no jogo dela ou contar a verdade.

Conduzi Andréia até o quarto entrando de vez no jogo dela. Eu não podia contar a verdade.

Não Foi Por Acaso Onde histórias criam vida. Descubra agora