DOIS

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- Ah, eu te conheço, você é o meio-campo do Flamengo, não é? - Eu era apaixonada por futebol, impossível desconhecer o elenco de um dos maiores times do momento então eu realmente já tinha assistido ele jogar mas não lembrei de primeira.
- Sim! - respondeu com um sorrisinho um tanto quanto tímido e chegou um pouquinho mais perto de mim - Temos uma torcedora rubro-negro aqui então?
Minha paixão por futebol era real, acompanhava os jogos, ia ao estádio com a maior frequência que eu conseguisse, tinha várias camisas do... Corinthians, meu time do coração, uma das minhas maiores paixões. Confesso que admirava o Mengão (quando não era contra meu time, óbvio), mas torcedora, nem pensar!
- Temos aqui uma torcedora alvinegro na verdade, jogador! Sou Paulista, então.. nada de Flamengo por aqui - Dei risada e ele acompanhou e me respondeu.
- Paulista de São Paulo, certo? - Me olhou e assenti, ele claramente não era brasileiro, percebi pelo sotaque, então entendi a demora pra associar "paulista= São Paulo" , foi até fofinho. - Torce para o Santos?
- Santos? Sério? - Fiz uma cartinha negando e ele cerrou os olhos.
- Corinthians - eu abri outro sorriso depois do acerto dele e assenti - Torcida enlouquecida como a nossa, eu admiro bastante.
Ele ficou me fitando devagar, os olhos, o nariz, a boca. Fiquei um pouquinho envergonhada nessa hora eu olhei para o lado, timidez não faz muito meu estilo se e quando tô afim do cara. Adivinha? Eu tava muito afim de agarrar ele, mas calma, tudo tem sua hora.
- Quer dançar? - Ele perguntou mais alto e mais próximo que antes já que a música havia aumentando consideravelmente e estava tocando a única coisa que eu realmente sei dançar: funk. Bebi dois shots de tequila.
- Vamos! - Puxei ele pela mão para a pista de dança.
Ele colocou as mãos na minha cintura e me puxou pra mais perto, comecei a rebolar de forma discreta entre as pernas dele e coloquei meus braços em volta de seu pescoço.
- Você é muito bonita, sabia? - disse no meu ouvido.
Vou partir pro ataque e entrar na dele, decidi.
Esfreguei de leve meu nariz no pescoço dele e cheirei bem devagar, aproximei minha boca do ouvido dele também.
- E você é muito cheiroso, sabia? - Meus dedos em sua nuca sentiram o arrepio dele.
Começou a tocar funk carioca, uns mais pesados e eu virei de costas pra ele. Uma salva de palmas a tequila, meu combustível de coragem.
Fiquei rebolando por um tempinho e logo senti ele colocando a mão na minha cintura, apertou de leve e me grudou mais ainda nele, se é que era possível, e eu senti o pau dele se esfregando levemente em mim. Coloquei a mão no joelho e fiz o quadradinho algumas vezes no ritmo da música. Virei de frente pra ele que estava com a boca entreaberta e as sobrancelhas um pouco juntas, numa expressão que era um misto de surpresa e tesão.
- Se você continuar dançando desse jeito a gente vai precisar ir embora daqui em 10 minutos - eu só dei risada.
Em seguida senti uma mão dele descendo nas minhas costas e depois subindo até minha nuca por baixo do cabelo e a outra na cintura. Seu olhar fixo na minha boca.
Ele se aproximou e me beijou. E puta que pariu, que beijo gostoso. Senti a mistura de gin e tequila enquanto a língua dele passeava por cada canto da minha boca de forma calma, aprovei cada segundo e depois que o ar não existia mais entre nós, mordi o lábio inferior e dei um selinho nele.
- Eu quero você agora. - Ele praticamente sussurrou isso muito próximo do meu ouvido.
- Preciso de outra bebida. - Demos risada. - E também achar minha irmã perdida nesse lugar enorme.
Ele sugeriu que eu mandasse uma mensagem. Óbvio, mas meu raciocínio estava comprometido após aquele beijo. Enviei a mensagem e ela respondeu em menos de um minuto. Fomos até o local que ela estava.
- Para com isso, pelo amor de Deus, Manoela - Ela estava de boca aberta olhando pra cara do jogador e pra minha várias vezes seguidas. Vou matar ela.
- Pra onde vocês irão? - Ela perguntou saindo do transe e eu levantei os ombros demonstrando que não sabia. Espero que ele more sozinho, levar ele para o apê em que meu quarto é literalmente colado com o da minha irmã não era o melhor cenário.
Depois dessa cena um tanto quanto estranha, me despedi dela e saímos da balada.
- Vou chamar um táxi para o meu apartamento, eu sabia que iria beber e não estou dirigindo. Tá bom? - Ele perguntou.
Eu assenti e confesso que estava com um pouco de vergonha. Ele me abraçou pela cintura enquanto o carro não chegava.
No táxi eu fiz a pergunta que queria ter feito antes mas não consegui.
- Você nasceu em qual país hein, jogador?
- Sou uruguaio, sei que mal dá para notar, quase não tenho sotaque - Disse com ironia enquanto ríamos e deu uma mordidinha na minha bochecha. Eu estava ficando menos nervosa, ele parecia um cara legal pra passar uma noite no Rio. Minha primeira noite no Rio.
Eu não costumo sair pra transar por aí com caras que conheci há menos de 2 horas em uma balada. Na verdade transei com poucas pessoas na minha vida, o jogador seria a quinta pessoa. Mas afinal, quem se importa? É só pra curtir e comemorar em grande estilo (assim espero) minha chegada a uma nova cidade cheia de novas oportunidades.
Ele puxava minha mão enquanto eu estava perdida em pensamentos e quando prestei atenção estávamos saindo elevador. Ele me soltou e pegou a chave para abrir a porta.
- Esse lugar é muito grande. Caramba. - Falei meio perplexa olhando em volta.
Eram dois apartamentos por andar, então era bem espaçoso e com uma decoração estilo clean, cores discretas e móveis grandes e bonitos. Analisando até aqui, combina com o dono.
- Gostou? - Perguntou atrás de mim enquanto tirava minha jaqueta e pendurava na sala.
- Sim, eu gosto de coisas grandes. - Respondi rapidamente com a primeira besteira que passou na minha cabeça, eu estava ficando a vontade, ele soltou um risinho abafado, olhou nos meus olhos, pegou minha mão e colocou no pau dele por cima da calça.
Eu apertei de leve e massageei por alguns segundos, fiquei satisfeita com o que estava sentindo, e até surpresa, ele não era tãaao alto mas era bem...servido.
Senti minha boca muito seca e falei:
- Tô com sede, me dá água, por favor?
Ele suspirou baixinho quando tirei minha mãozinha do lugar animado em que estava, assentiu e foi na geladeira buscar o que pedi.
Devolvi o copo e ele o colocou na pia. Em seguida olhei meu celular que estava na calça jeans preta que usava e respondi rapidamente apenas minha mãe com um coração pois ela tinha enviado uma foto do Astolffo e minha irmã com um👍🏻pois ela perguntou se estava tudo ok.
Ele voltou pra perto mim e resolvi tirar a sandália, agora estávamos numa altura melhor já que eu sou alta e salto fez parecer que eu era um pouquinho maior que ele. Ele continuava me olhando como se estivesse com fome e me perguntou:
- Quer mais alguma coisa, Gabi? - Uma delícia ele falando meu apelido com aquele sotaque.
- Você. - Era tudo que ele precisava ouvir pra me atacar com um beijo intenso enquanto abria o botão da minha calça. Em seguida ele começou a beijar meu pescoço enquanto levantava meu cabelo prendendo-o em um rabo no alto da cabeça pra deixar o espaço com livre acesso. Eu estava completamente arrepiada com aquela barba roçando em mim. Minha calça ficou pela sala mesmo em algum canto.
- Vamos pro quarto. - Ele disse entre os beijos enquanto me arrastava pro quarto dele.
Assim que chegamos ele acendeu a luz e sentou na ponta da cama com as pernas abertas, eu me coloquei entre elas. Ele tirou minha blusa abrindo botão por botão e eu fiquei apenas de lingerie. Ainda bem que era um conjunto que combinava, amém.
Ele tentou abrir meu sutiã mas eu segurei as mãos dele e passou a me encarar sem entender muito bem.
Eu sou uma mulher segura em alguns aspectos, mas ainda tenho inseguranças com meu corpo que geram uma certa vergonha, ainda mais de um cara que mal conheço. Pra não pesar o clima eu falei:
- Você ainda tá todo vestido, querido. - Levantei e arranquei a camisa dele, abri o botão da calça e ele estava com uma cueca boxer azul clara. Ele tirou a calça com as pernas e a jogou para o lado.
- Você tá muito duro. - Sussurrei sentindo ele se arrepiar por inteiro e me ajoelhei ficando cara a cara com o que eu mais queria aquela noite.
Esfreguei meu dedo na glande 4 vezes e dei uma mordidinha de leve nela, ainda por cima da cueca. E assim ouvi o primeiro gemido da noite, vindo dele que me olhou e disse um "por favor". Finalmente desci a cueca dele e pude apreciar aquele pau, completamente duro e rosado, era lindo de verdade. Segurei pela base e dei algumas lambidinhas encarando os olhos dele. Ele passou o dedão no meu lábio inferior e eu abri um pouco a boca e coloquei a língua pra fora chupando o dedo, ele gemeu novamente, fez um rabo de cavalo com todo meu cabelo e levantou a sobrancelha como se indicasse o que eu deveria fazer. E eu fiz, abri a boca e comecei a chupar o pau dele com vontade e sem desviar o olhar do dele. Em alguns momentos quase engasguei mas ele não deixou de empurrar minha cabeça na velocidade que queria e eu deixei ele guiar.
Depois de um bom tempo assim, ele me fez tirá-lo da boca, pegou meu maxilar e fez pressão para cima me fazendo levantar, sentou novamente na ponta da cama me beijando e abriu o fecho do sutiã nas costas, o puxou para frente para tirar mas eu não deixei e o segurei na frente dos meus seios. Ele tentou tirar minhas mãos da frente uma vez, eu não deixei, ele me encarou e começou a fazer carinho na minha cintura.
- Deixa eu tirar, deixa? - Perguntou bem perto do meu ouvido, deixando um beijo lá que fez um arrepio percorrer meu corpo.
- Apaga a luz que eu deixo - Segui segurando meu sutiã.
- Eu quero te ver, Gabi. Não quero apagar. - Ele me encarou e mordeu meu lábio superior de leve. - Tá com vergonha? - Ele questionou me olhando com as mãos no meu rosto.
- Eu só não quero a luz acesa, é sério, jogador - Eu insisti e vi uma carinha leve de desapontamento nele.
- Você tem um corpo lindo, é toda linda. - Ficou me encarando e percebeu que não teria acordo, eu era chata com isso mesmo, infelizmente. - Tabom, eu vou diminuir a luz mas não totalmente. - Ele girou a sensor da luz no interruptor e me olhou esperando algum sinal meu após deixar uma espécie de meia luz.
Assenti, me sentindo mais confortável e deixei o sutiã cair enquanto ele me olhava do local do interruptor. Passou a mão no próprio pau e veio até mim, me beijando enquanto apertava meus seios. Lambeu o dedo indicador, desceu a mão até meu clitóris e começou a esfregar o dedo lá, nessa hora não pude resistir e gemi alto. Ele adorou pelo sorriso orgulhoso que deu e voltou a brincar com meu ponto mais sensível com o indicador e o dedão, como se estivesse o beliscando, eu tava no paraíso e muito, muito molhada, pronta pra ele. Mas ele resolveu inserir dois dedos de uma vez em mim enquanto continuava massageando meu clitóris e chupava meus seios. Eu não aguentava mais aquilo, parecia tão quente que iria explodir.
- Eu preciso de você. Agora - supliquei olhando nos olhos dele.

Continua...

Sirena | De ArrascaetaOnde histórias criam vida. Descubra agora