TRINTA

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Já se passaram três semanas desde que aconteceu o pedido de namoro e eu estava muito apaixonada por ele, mesmo com as discussões por coisas bobas (que diminuiram, ainda bem).
A gravidez da Manu estava indo muito bem de acordo com o acompanhamento médico e ela conseguiu manter uma rotina de contato necessário e saudável com o pai do bebê. Ou talvez até mais do que isso, nem eles sabiam exatamente e eu continuava achando ele um babaca mas respeito as decisões dela.

- Eu fico feliz por ele que não precisou ser processado por mim pra te pagar o que fosse necessário - Manu riu baixinho s negou com a cabeça - Você vai pra casa dele?

- Vou, a gente tá se dando muito bem, como no começo - me olhou sorrindo.

- Nunca saiu do começo na verdade, vamos combinar isso, né? - ela fechou a cara imediatamente - Qual é Manu? Você engravidou nas primeiras oportunidades, mas não é uma crítica, só um fato.

- E você, o grande coração de pedra, se apaixonou em semanas - dei de ombros depois dessa constatação dela.

- As semanas mais intensas da minha vida amorosa, não me arrependo apesar das minhas inseguranças - prendi meu cabelo em uma rabo de cavalo enquanto me arrumava - Meu preconceito com o pai da criança já começa pelo nome, espero muito que ele cuide bem de vocês - apontei para a barriga dela, que ainda era muito pequena.

- Ele não tem culpa de ter o nome do seu ex idiota - suspirou arrumando uma mini mala - Onde será essa festa?

- Na casa do Gabriel - finalmente terminei o meu cabelo - Tava mais afim de ficar em casa que em festa, mas vou, né?!

- O gabigol? - assenti - Bom, boa festa pra vocês, daqui uns meses volto a ter alegria de ficar bêbada em uma festa - olhou para o teto suspirando e eu ri.

- Curte essa fase nova da tua vida, Manoela - ele assentiu e fechou a mini mala - Me liga se precisar de qualquer coisa.

- Ligo - me deu um beijo na bochecha é olhou o celular já que provavelmente conversava com o Victor - Se vierem pra cá depois, se comam longe da minha cama.

- Tchau, garota - acenei e ela saiu rindo em direção a porta - Se cuida!

- Te digo o mesmo - ouvi o barulho da porta - Fui, beijo.

É, minha irmã mais nova realmente tinha crescido e estava me deixando em casa pra ficar na casa do pai do filho ou filha dela, a vida é uma doideira do caralho. Suspirei com meus próprios pensamentos e acabei de fazer meu delineado.
Meu celular tocou e eu atendi no primeiro toque.

"Giorgian: Tá pronta?
Gabriella: Boa noite, meu bem, eu tô ótima e agradeço por perguntar
Giorgian: Desculpa, é que tá todo mundo lá perguntando da gente
Gabriella: De você, né, nem me conhecem
Giorgian: Vão conhecer. Passo aí em 5 minutos?
Gabriella: Quinze? Eu tô acabando a maquiagem e já separei a roupa.
Giorgian: Tô aí em dez. Beijo
Gabriella: Assim que chegar, pode subir, beijo."

Minha maquiagem tinha sido finalizada e eu amei. Estava no quarto da minha irmã, fui até o meu e vesti a roupa que já tinha deixado separada.
Me vesti e logo depois ouvi a campainha, corri para atender e assim que abri a porta pulei no pescoço dele.

- Eu odeio ficar mais de cinco dias sem te ver - ele me empurrou para conseguir fechar a porta ainda agarrado em mim - Tava com saudade - falei e ele me beijou em seguida.

- Tá muito cheirosa - beijou meu pescoço e me arrepiei - E muito linda, as vezes nem acredito que é minha - sorri e sai do abraço pra colocar meu salto antes que ele reclamasse que ainda não estou pronta.

Sirena | De ArrascaetaOnde histórias criam vida. Descubra agora