TRINTA E TRÊS

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Empinei minha bunda para trás e balancei de um lado para o outro bem devagar, ele permaneceu parado e não falou nada. Resolvi provocar para ver a reação dele.

- Vamos ver se hoje você aguenta, porque aquele dia fiquei na mão... - comentei me referindo ao episódio do nosso pós festa há uns dias atrás em que nada aconteceu porque ele dormiu bêbado, ele continuou mudo - amorzinho, não vai falar nada? - me virei de frente para ele de novo, vi que a feição dele continuava séria e eu estava com vontade de rir.

- Eu quero ver se você aguenta hoje - levantei meus braços para colocá-los em volta de seus ombros, mas ele os segurou.

- Eu tava brincando, lindo - falei bem próxima aos seus ouvidos, mordi sua orelha e vi os pêlos dos poros dele eriçados.

Ele se afastou de mim e sentou beira da cama, fiquei observando seus passos e juntei as sobrancelhas para sua atitude.

- Vem aqui - disse um segundo depois de abaixar a cueca e começar a se masturbar de leve enquanto me olhava sem pudor nenhum, até mesmo porque tinha arrancado toda minha roupa há uns minutos atrás.

Caminhei até parar em frente ao corpo dele. Sabia exatamente o que ele queria que eu fizesse, mas me fiz de sonsa e continuei parada.
Giorgian olhou nos meus olhos e, em seguida, para o próprio membro que já estava quase completamente duro àquela altura.

- Não vou implorar - ele levantou e ficou cata a cara comigo - Eu tô mandando - ele sussurrou, segurou a minha nuca até que eu ficasse do jeito que ele queria, de joelhos.

- E agora, qual a ordem, senhor? - fui irônica na última palavra e ele suspirou, provavelmente perdendo a paciência que já estava bem curta.

Ele segurou se abaixou um pouco, segurou meu maxilar com força e, colocou o dedão entre meus lábios, me fazendo abrir a boca.
Ouvi um gemido baixo assim que senti a cabeça do pau dele bater na minha garganta. Ele continuou guiando meus movimentos pela nuca e fazia no ritmo que ele queria, com força e sem tirar os olhos de mim.
Até hoje, não sabia o quanto gostava desse Giorgian mais imponente no sexo. Senti que precisava de algum alívio, pois minha intimidade pulsava de tanto tesão e ele ainda nem havia encostado nela de fato.
Na última bombada que ele deu dentro da minha boca, me engasguei porque mesmo tentando me controlar ao máximo para isso não acontecer. Ele soltou uma risada abafada e saiu da minha boca antes de gozar.

- Tá tudo bem, né? - ele perguntou e eu sabia que era um pedido de aprovação do mood dele nessa transa, eu só assenti com a cabeça e me levantei.

Eu lambi os lábios dele pedindo passagem para minha língua, ele cedeu e nos beijamos com muita intensidade.
Ele me empurrou na cama e fiquei deitada, Giorgian foi descendo os beijos desde a minha boca, chupou meus seios por um bom tempo até chegar no meu umbigo. O problema é que àquela altura eu não estava com paciência para mais alguma preliminar.

- Giorgian - ele parou e subiu os olhos para me ouvir - Eu preciso agora.

Ele sorriu e subiu com a boca até meu seio direito, apertou o bico do outro e ficou mais um tempo por ali. Eu suspirei e mexi o quadril em busca de algum contato, não consegui e por desespero tentei me masturbar com minha própria mão.

- Não - ele exclamou segurando minha mão no meio do caminho, pegou meu pulso e colocou acima da minha cabeça, me beijou mais uma vez só pra me torturar com a demora e, em seguida, fez o mesmo com meu outro braço.

Tinha ficado literalmente a mercê dele pois não conseguia mexer os braços. Soltei um grunhido frustrado por não conseguir o que queria.

- Eu não aguento mais - falei enquanto ele se posicionava para penetrar.

Sirena | De ArrascaetaOnde histórias criam vida. Descubra agora