DEZESSEIS

933 52 7
                                    


Giorgian mordeu meu lábio inferior e desceu até o pescoço, e ficou dando leves mordidinhas por ele todo. Eu tinha ficado entre o balcão e o corpo dele, mesmo que quisesse não teria por onde fugir.

- Eu vim aqui só pra comer e conversar - falei enquanto ele ainda estava com a boca no meu pescoço e antes de me responder desceu as mãos da minha cintura pro meu quadril.
- Tá com fome? - me encarou com a boca entreaberta.
- Eu tô - dei um selinho rápido e respondi.
- Eu também tô - ele apertou minha bunda com força e abriu um sorriso de canto.
- Você não presta, Arrascaeta - coloquei as mãos na barra da camisa dele e fui levantando bem devagar, enquanto arranhava sua barriga sem parar de encará-lo.
- Não me chama assim - ele abriu o botão e o zíper do meu shorts com a maior rapidez.
- Porque? - finalmente puxei a camisa e tirei do seu corpo enquanto ele brincava com o elástico da minha calcinha que estava exposto, ainda sem tirar meu shorts.
- Porque eu me apaixono - nós dois demos uma risada nasalada e ele puxou rapidamente meu shorts pra baixo, levantei os pés e o joguei em qualquer canto da cozinha.

Giorgian colocou as mãos na minha cintura e me levantou, senti o gelado do balcão e me arrepiei, minha blusa tinha subido um pouco e ficado acima do meu umbigo.
Ele ficou entre minhas pernas, afastando-as, beijou minha boca mais uma vez, apertou meus seios por cima da blusa e desceu com a boca até meu umbigo, lambeu aquela região até chegar na parte superior da minha calcinha, parou e me encarou.

- Continua - minha voz saiu falha e ele afastou ainda mais minhas pernas com as mãos e desceu, esfregando o nariz na minha região mais sensível, me encarou de novo e deu um beijo em cima do meu clitóris, mas sem tirar minha calcinha - Por favor.

Ele estava me torturando de propósito e claramente se divertindo com isso, quando eu coloquei tentei abaixar de uma vez os elásticos da minha calcinha para tirá-la, ele segurou firme minhas mãos e balançou a cabeça em negativa, sem parar de me beijar lá.
Eu estava ficando sem paciência nenhuma, tentei empurrar meu corpo para frente em busca de mais contato com a boca dele. Em resposta, ele apertou minhas coxas.

- Você precisar ser mais paciente, mi ángel - realmente ele tava afim de provocação hoje - Muito molhada - ele praticamente sussurrou e sem seguida finalmente colocou a calcinha de lado, abriu os lábios com os dedos e lambeu meu maior ponto de prazer.
Meu coração estava acelerado e minha boca seca, ele continuou me chupando por um bom tempo, nem sei mensurar exatamente quanto porque perdi completamente a noção. Quando comecei a tremer as pernas, sabia que iria gozar, o que não demorou nem dez segundos para acontecer.
A gente tinha acabado de começar e eu já estava acabada. Me apoiei pelos braços e levantei meu corpo do balcão.

- Vem - Giorgian me ajudou a descer dali, me apoiei nos ombros dele e bambiei as pernas quando meus pés tocaram no chão, ele percebeu e deu risada.
- Já tá molinha assim? - ele pegou na minha nuca pelo cabelo, puxou e me beijou de novo - Você tá toda suada, vamos tomar banho?
- Vamos - ele pegou na minha cintura por trás e me guiou até o banheiro do quarto dele e eu senti o quão animado ele estava com o volume da calça roçando na minha bunda.

Assim que entramos no quarto, ele simplesmente tirou toda a roupa e entrou no banheiro. Eu fiquei olhando, não que estivesse muito vestida, estava de calcinha e blusa só, mas esse nível de intimidade tava sendo esquisito pra mim, ainda mais com a insegurança que tenho .

- Vem logo - ele pediu do banheiro e ficou me esperando nu na porta e eu continuei parada - Você já viu tudo isso, Gabizinha - balancei a cabeça saindo do meu transe.
- Tenho vergonha, tem muita luz aí - respondi e ele juntou as sombracelhas com cara de quem não entendeu nada - De tirar a roupa assim, que nem você.
- Vem pra cá - fui até o banheiro do jeito que estava.

Sirena | De ArrascaetaOnde histórias criam vida. Descubra agora