Que você encontre a originalidade de todos os seus pecados mais profundos, seja ele entre orgasmos ou não, amém!
Após Katherine ir em mais um dia normal na biblioteca, ela conhece Aaron, um estranho com a aparência de anjo e personalidade personi...
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Chegamos em casa cansadas, no restante do dia não falei com Aaron, na verdade eu nem o vi. Era bizarro para mim saber que ele não era humano, e isso levantava inúmeras questões na minha mente, me deixando confusa, eu estava com raiva dele por ele ter mentindo para mim mas minha curiosidade era maior que minha raiva.
De repente tive uma espécie de lembrança, mas uma lembrança confusa, aquilo parecia ser de outra época.
Eles falavam em outra língua, mas eu conseguia entender tudo.
"O que você fez?!"
Uma mulher me perguntava com os olhos assustados e cheios de lágrimas. Ela estendeu seu braço para o lençol cheio de sangue e pegou o pequeno corpo de um bebê o colocando no colo com os braços tremendo.
Ele estava morto.
— Kathe? — senti alguém me chacoalhar — Kathe?!
Voltei a realidade, vendo as minhas melhores amigas que me fitavam com os olhos arregalados.
— Você está bem? Quer ir no médico? — Bia perguntou.
— S-sim, sim, está tudo bem — falei meio desnorteada.
— Não está não, vamos te levar para o médico — Jess falou.
— Não, não precisa — pisquei algumas vezes — Acho que é só cansaço...
Saí andando na direção do meu quarto e elas me olharam preocupadas, mas não forçaram nada pois sabem como eu sou. Entrei no mesmo tentando raciocinar o que acabara de acontecer. O que foi isso? Uma visão? Lembrança? Ou é só meu subconsciente pregando peças? As vestimentas da moça pareciam da idade média, até mesmo o ambiente era compatível com a época.
Parecia tão real.
Comecei a massagear minhas têmporas e respirei fundo, tentando assolar aquilo da minha mente, mas pelo jeito isso era impossível. Caminhei até o banheiro retirando a minha roupa e entrei debaixo do chuveiro quente, assim que a água entrou em contato com a minha pele eu instantaneamente relaxei, fechei meus olhos e aproveitei a sensação da água caindo sobre meu corpo, mas a voz de desespero daquela mulher ainda ecoava na minha mente.
"O que você fez?"
20 minutos depois saí do banheiro, enrolei uma toalha no corpo e fui secando meus cabelos com uma outra toalha mesmo. Coloquei um pijama confortável e me deitei, olhei pela porta de vidro que dava acesso a sacada do quarto e vi que o sol já tinha se posto no horizonte, não era tão tarde, mas mesmo assim deitei minha cabeça no travesseiro e fechei meus olhos a fim de espairecer e finalmente tirar todo aquele tormento de mim.
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Isso não durou muito tempo quando acordei no meio da noite, novamente aquela mulher apareceu, o bebê, o sangue... Passei a mão no meu rosto. Fiquei fitando o teto sem conseguir dormir, aquilo não saia da minha cabeça, parecia me assombrar infinitamente.
