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   Olhei para cima dando de cara com fios loiros brilhando com a pouca luz do ambiente

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   Olhei para cima dando de cara com fios loiros brilhando com a pouca luz do ambiente.

   — O que você está fazendo aqui? — perguntei encarando Nadja.

   — O que eu estou fazendo aqui? — disse lentamente se aproximando, enquanto segurava um copo de bebida — Aproveitando a festa — deu um gole olhou ao redor — Que inclusive está acontecendo lá em baixo, por que você está aqui?

   — Porque eu quero — respondi seca.

   — Tão doce — riu sarcástica fechando a porta.

   — Olha não estou com tempo para joguinhos — levantei-me — Aaron me disse que você viria atrás de mim.

   — Ah, ele disse? — falou manhosa — Ele me conhece tão bem — se aproximou mais ainda de mim — Sabe, aquilo doeu um pouco — disse se referindo ao dia em que eu perdi o controle.

   — Eu perdi o controle — falei.

   — Perdeu é? — deu outro gole na sua bebida — Eu deveria fazê-la sentir o mesmo.

   — Então por que não faz?! — Encarei ela, nossos narizes estavam quase se encostando. Nadja engoliu seco e olhou para minha boca — Está com medo?

   — Medo de você? — riu — Nunca.

   — É o que parece — inclinei a cabeça a desafiando — Pois como eu disse...Você não passa de uma garotinha insegura.

   Nadja segurou meu cabelo e vociferou:

   — Você sabe quem é um dos seres que comanda a porra do lugar para onde você vai? — disse me olhando de cima a baixo — Melhor você me respeitar, quem sabe eu possa ajudar a diminuir os seus anos de tortura.

   Eu ri, ri de uma forma tão provocativa que senti sua raiva aumentar instantaneamente.

   — Você poderia ser a mais poderosa do universo, ainda iria acha-la uma insegura de merda! — ela apertou ainda mais o meu cabelo — E acho melhor você me soltar.

   Eu sabia que na minha situação atual ela me mataria facilmente, mas não me importava com isso, não vou me rebaixar.

   — Ou o que? — ergueu uma sobrancelha — Vai me matar? — riu.

   — Não queira pagar para ver... — disse tão confiante que até mesmo eu acreditei.

   Nadja ficou me encarando, como se tentasse saber se aquilo era verdade. Seus olhos claros me fitavam com certa incerteza de tudo, consequentemente brilhando por causa da luminosidade da rua entrando pelas janelas, isso me promovia uma visão completa de suas feições, seus lábios cheios estavam entreabertos e sua respiração desconcertada, ergui meu olhar para encontrar os seus lindos olhos, mas eles ainda permaneciam em minha boca.

    — Se continuar me olhando assim vou julgar que sua vontade não é de me matar... — provoquei em sussurro.

   Dessa vez nossos olhares se encontraram, mas não por muito tempo, foi tudo muito rápido, ela foi muito ágil... Quando desceu suas mão para minha cintura colando nossos corpos e nossos lábios, dando um beijo que por sinal era bem delicado, mas havia desejo e uma vontade além. Seus seios eram muito maiores que os meus e os amassavam enquanto ela me agarrava, Nadja tinha um beijo dominador, sua língua brigava com a minha por controle total e então eu cedi sabendo qual pecado estava a minha frente.

   Ela se afastou ofegante e me olhou respirando fundo, como se estivesse pensando se deveria ou não tomar a decisão que estava prestes a tomar, mas pelo jeito a resposta foi "sim", já que a mesma me encostou na parede e se ajoelhou na minha frente, com um susto abriu minhas pernas e olhou para o meio delas, avistando minha calcinha que logo em seguida foi afastada pelos seus dedos entrando dentro de mim junto a sua língua quente passando lentamente pelo meu clitóris.

   Soltei um gemido de alivio com a sensação, como eu precisava disso, como eu precisava sentir isso... Só não imaginava que quem me daria esse prazer seria ela (...)

   Levei uma mão para os seus cabelos os puxando com força e enterrando mais ainda sua cabeça entre minhas pernas, enquanto ela me chupava eu me contorcia levemente e com a visão incrível dela ajoelha para mim conseguia ter uma pequena visão da sua bunda.

   — Porra você é gostosa — ela disse e seu hálito quente tocou minha vagina fazendo eu me mexer mais ainda.

   Depois de alguns segundos puxei ela para cima, nos beijamos novamente e eu a deitei na cama, a fim de retribuir a gentileza. Afundando minha cabeça entre suas pernas, comecei meus movimentos sem deixar de olhar em seus olhos, ela gemeu e jogou a cabeça para trás apertando os olhos, aumentei meus movimentos inserindo dois dedos e foi a vez dela apertar minha cabeça com suas coxas, voluntariamente levei minhas mãos para elas fazendo com que Nadja ficasse mais aberta para mim e que pudesse sentir mais minha língua e meus dedos entrando na sua intimidade, depois de um curto prazo de tempo comecei a fazer movimentos de gancho com os dedos, atingindo seu ponto G e rapidamente Nadja gozou na minha boca.

   Se sentou com dificuldade na cama e me ajudou a fazer o mesmo, retiramos as peças de roupas que restavam nos nossos corpos, ficando completamente nuas e ela logo veio colocando a boca nos meus seios, os chupando e apertando um de cada vez, eu fiz o mesmo nela e fui subindo por todo seu pescoço até chegar na sua mandíbula e por último na sua boca, nosso beijo misturou o gosto das duas e ela soltou um gemido ainda com a boca colada na minha, levei minha mão para seu pescoço apertando de leve assim que ela subiu no meu colo rebolando, fazendo com que eu a sentisse molhada quando encostou na minha coxa.

   Nadja parecia dançar no ritmo da música que tocava lá em baixo e o movimento da sua bunda empinada só fez com que aumentasse mais ainda o meu fogo, levei minhas mãos para aquele local dando uma grande apertada e ela apertou meu seio esquerdo fazendo eu suspirar. Ela logo desceu do meu colo e puxou minha perna esquerda para cima da sua perna direita que estava esticada e passou a outra por cima da minha outra que restou encostando nossas intimidades uma na outra.

   Cravou suas unhas na minha coxa e começamos a mexer nossos quadris, se esfregando violentamente uma na outra, apesar da situação seus gemidos eram doces e suaves, enquanto os meus eram cortados pela minha respiração pesada... Continuamos assim até gozarmos e depois nos jogamos de costas na cama ainda na mesma posição, cansadas e suadas.

   Escutei uma risadinha vindo da sua direção e ainda olhando o teto branco falei:

   — Ainda quer me matar? — brinquei.

   Nadja levantou-se procurando sua roupa e enquanto se vestia me olhou.

   — Essa não é minha função — franzi o cenho me apoiando nos meus cotovelos. Permaneci em silêncio e ela terminou de se vestir me olhando nua dos pés a cabeça — Agora eu entendo o Aaron. 

   Foi a última coisa que ela disse antes de sair e me deixar ali sozinha, perdida com o que acabara de acontecer.

   Foi a última coisa que ela disse antes de sair e me deixar ali sozinha, perdida com o que acabara de acontecer

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