Que você encontre a originalidade de todos os seus pecados mais profundos, seja ele entre orgasmos ou não, amém!
Após Katherine ir em mais um dia normal na biblioteca, ela conhece Aaron, um estranho com a aparência de anjo e personalidade personi...
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𝕬𝖆𝖗𝖔𝖓
— Vai para onde? — Tyler perguntou sonolento.
— Devolver isso para a Katherine — mostrei o moletom — Já que não vou poder ir hoje.
— Que fofo — Nadja falou de forma debochada — Você realmente ainda é apaixonado por ela.
— Não enche Nadja — dei as costas e fui pegar um café.
— Ela está certa — escutei James falar — Você nem disfarça mais.
Encarei ambos.
— Ela nunca vai ser sua Aaron, aceita, não podemos ter esse tipo de envolvimento — Nadja falou e uma pontada atingiu meu peito — Ele já está ciente disso, quero só ver no que vai dar agora.
Minha forma humana infelizmente sentia o impacto dessas coisas.
— Vocês sempre me lembram disso, não precisa — suspirei — Vou cumprir o meu dever.
— Não cumpriu ainda porque? A é deixa eu pensar — a loira fingiu pensar — Está apaixonadinho!
— Quem está apaixonadinho? — Lizzie entrou na cozinha perguntando.
— Quem você acha? — Nadja falou e Lizzie me olhou, seus olhos tinham uma mistura de tristeza, preocupação e decepção.
— Está óbvio que ele não vai conseguir — James disse.
— Calem a boca porra! — gritei — Estou cheio de vocês, vocês não sabem de nada! — olhei para Lizzie que ainda carregava um olhar preocupado — Liz.
Ela me encarou.
— Eles estão certos — a ruiva falou.
— Não é paixão, é culpa — falei — Ela sofreu por minha culpa.
— Katherine não é ela porra! — berrou — Quantas vezes tenho que lhe falar — seus olhos ficaram vermelhos de raiva — Elas não são a mesma pessoa Bagjaer! — falou e eu dei as costas ignorando.
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Meus dedos estavam sem sangue de tanto apertar o volante do carro tentando controlar minha raiva, todo dia era a mesma coisa, todos me acham incompetente e acham que não vou cumprir o que foi me passado por causa do meu passado.
— Você está bem? — Ty perguntou ao meu lado.
— Sim — respirei fundo — Tem certeza que é uma boa ideia ir comigo? — olhei de relance para meu melhor amigo — Jess não vai muito com a sua car...
— E porque você acha que estou indo? — gesticulou.
Dei uma risada nasalada, como se eu não conhecesse meu melhor amigo, ou melhor ainda, meu irmão, até porque surgimos de um mesmo propósito. É muito complexo para tentar simplificar, como a vida humana.
