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   — Vai ficar no carro? — Aaron me perguntou na frente da sua "casa"

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   — Vai ficar no carro? — Aaron me perguntou na frente da sua "casa".

   — Não, vou entrar com você — ele me olhou sério.

   — Tem certeza?

   — Qual é, já conheço todos eles de qualquer maneira.

   Apenas moveu a cabeça para cima e para baixo, abrindo a porta do carro para mim. Desci do carro o acompanhando e fomos para dentro. Todos estavam no andar inferior, então assim que entrei atrás dele eles me viram, parando o que estavam fazendo.

   Nadja deu um sorriso de canto assim que seus olhos caíram em mim, toda vez que ela tinha oportunidade deixava claro o quanto eu não devia me arriscar no "amor" e que eu já deveria saber como é isso. Lizzie por outro lado me olhava neutra, nesse período de um mês trocamos poucas palavras, ela é sempre muito fechada, porém nunca parece feliz em me ver com Aaron.

   — Vou lá em cima e já volto — Bagjaer falou — Não saía daqui — assenti e ele subiu as escadas.

   — Está linda Katherine — James falou com um tom de voz insolente.

   Ele sempre arrumava uma forma de provocar ou insultar a mim e a Luxúria.

   — Não posso dizer o mesmo de você — sorri cínica na sua direção.

   — Doce como sempre — desceu seu olhar para os meus pulsos que estavam marcados por conta das algemas — Se divertiu? — aproximou-se brincando com um canivete — Vejo que meu irmão não brinca em serviço — Passou o canivete pelo meu cabelo e bochecha, porém segurei seu pulso.

   — Você vai ver quem não vai brincar se você encostar esse canivete em mim de novo! — ele se afastou erguendo as mãos.

   — Acho que seu poder está te consumindo Kathe — disse próximo a meus rosto — Se eu fosse você tomava cuidado... — deu um sorriso macabro — Não vai querer voltar a ser o que era no passado não é...?

   — Como? — perguntei com estranhamento.

   — O que você está fazendo James? — a voz grave de Aaron apareceu atrás de mim e seus olhos foram para ele.

   — Nad... — antes que ele pudesse responder senti um pontada enorme na minha cabeça.

   Fechei as pálpebras com força e a intensidade da pontada foi aumentando, comecei a me contorcer de dor e a voz de Aaron aos poucos foi sumindo enquanto ele chamava pelo meu nome, sendo tomada por uma voz feminina.

   — Você realmente vai fazer isso? — a mulher que dizia ser minha mãe perguntava.

   — Sim... — respondi com um sorriso.

   — Isabele...

   — Quero meu melhor vestido — falei para a serva no canto do cômodo.

   — Você está calma demais para quem foi condenada a morte — uma lágrima caiu dos seus olhos — Tudo isso por causa de amor — disse com desdém.

Heaven - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora