Eu fiz o mesmo que ela e saí do quarto, chegando no corredor. Não tive muito tempo para raciocinar sentindo um aperto forte no meu braço, olhei na direção do aperto avistando a Luxúria me olhando cercado de fúria.
— O que você estava fazendo?! — perguntou claramente com raiva e eu não consegui evitar de rir da sua cara.
Um casal que estava se pegando no corredor se assustou e vendo como a situação estava agradável ali, acabaram se retirando.
Passei a língua pela bochecha e dei um sorriso ladino, aquele sorriso que ele tanto me dava quando estava me provocando ou debochando da minha cara e parece que ele não gostou nada disso.
— Tendo aquilo que você não quis me dar — Soltei-me de seu aperto e desci minha mão até seu membro, sentindo o seu generoso tamanho — Prazer — tirei minha mão e lhe dei as costas caminhando até as escadas, mas ele me segurou novamente.
— E foi ter isso com a Nadja?! — olhei desconfiada para ele.
— Você fica me vigiando o tempo todo? Sabe o quão psicopata isso é? — vociferei no seu rosto.
— Eu não preciso te vigiar para saber o que você faz, fora que ela saiu daqui debochando da minha cara.
— Você fica um infantil de merda quando está com a droga do seu ego ferido! — gritei repetindo o que ele me disse na nossa última discussão e sua expressão ficou mais sombria ainda.
Aaron apenas me olhou e minhas pernas começaram a tremer, uma sensação absurdamente gostosa e dolorosa surgiu no meu ponto mais sensível, na minha intimidade, e eu acabei gemendo alto no meio do corredor, caindo de joelhos sem suportar aquilo, era muito mas muito bom, senti que eu estava gozando involuntariamente e não conseguia me controlar, então no chão eu tinha espasmos.
Eu deveria parecer ridícula e a única coisa que eu conseguia fazer era tampar minha boca para que a festa inteira não escutasse aquilo, apesar da música alta. Aaron agachou na minha frente e disse:
— Isso — apontou com o dedo para mim enquanto eu ainda tinha pequenos espasmos — Ninguém, absolutamente ninguém Katherine, pode fazer — sorriu — Então não, não estou com meu ego ferido.
— Eu te odeio — falei recuperando minhas forças e me apoiando na parede, levantando-me lentamente — Eu te odeio — falei novamente com a voz fraca o encarando enquanto uma lágrima escorreu dos meus olhos.
Não era uma lágrima de tristeza.
Bagjaer desviou o olhar como que se eu estivesse queimando seus olhos e só voltou a me olhar quando eu fiquei completamente em pé e totalmente "recuperada". Nos encaramos por alguns segundos até ele sumir da minha frente e descer as escadas.
Encostei minha cabeça na parede pressionando as pálpebras e dando um longo suspiro.
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Heaven - Livro 1
Hayran KurguQue você encontre a originalidade de todos os seus pecados mais profundos, seja ele entre orgasmos ou não, amém! Após Katherine ir em mais um dia normal na biblioteca, ela conhece Aaron, um estranho com a aparência de anjo e personalidade personi...