Que você encontre a originalidade de todos os seus pecados mais profundos, seja ele entre orgasmos ou não, amém!
Após Katherine ir em mais um dia normal na biblioteca, ela conhece Aaron, um estranho com a aparência de anjo e personalidade personi...
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Chegamos no mesmo lugar em que ele me levou para explicar as coisas pela primeira vez, a vista da cidade continuava linda e sua agitação combinava com a minha. Encostados no capô do carro a Luxúria parecia perdida por onde começar a dar explicações.
— Sei como está se sentindo agora — ele disse.
— Não, você não sabe — deu uma risada sem graça e ficou um tempo fitando o nada.
— Eu te poupei das coisas por tempos, mesmo que isso não seja do meu feitio.
— Me poupou Bagjaer? — um sorriso torto apareceu em meus lábios — Tudo que fez foi mentir, mentiras atrás de mentiras — Pressionei as pálpebras — Afinal, no fim de tudo você não é tão diferente dos humanos a minha volta.
— Eu posso ser pior — ele disse como se aquilo não fosse nada — Mas minha parte humana tem lá suas promessas.
— O que está insinuando?
— Sua mãe era uma mulher brilhante — ele falou e os pelinhos do meu braço arrepiaram-se — E prometi proteger sua filha.
— Por que está falando da minha mãe?! — virei-me subitamente na sua direção — Ela não tem nada a ver com isso!
— Na verdade, ela tem muito a ver — respirou fundo — A mesma tinha um conhecimento em bruxaria excelente, fazendo ela ser um pouco inconsequente, mas excelente.
— Do que você está falando?! — me posicionei na sua frente — Que porra você está falando?!
— Eu conheci sua mãe em um ritual, ela me invocou pela primeira vez sem querer — sorriu — Ela era amadora, não entendia muito bem o que estava fazendo no começo e não sabia os riscos. Além de ser uma conhecedora do poder obscurantista.
— Até quando vai esconder as coisas de mim? — bati no seu peito — Por que não me contou isso desde o começo?!
— Não vi necessidade.
— Vai se fuder Aaron! — gritei enfurecida — Estamos falando da minha mãe aqui!
— Ela queria te proteger tá legal?! — gritou de volta.
— Me proteger? E o que você tem a ver com isso? — balancei a cabeça de um lado para o outro, representando minha falta de serenidade.
— Lembra um dia quando você era criança e acordou no meio da noite procurando sua mãe?
"Você promete protegê-la?"
"Eu prometo Olívia"
"Não é para quem eu deveria pedir isso mas você é a minha única opção"
