Que você encontre a originalidade de todos os seus pecados mais profundos, seja ele entre orgasmos ou não, amém!
Após Katherine ir em mais um dia normal na biblioteca, ela conhece Aaron, um estranho com a aparência de anjo e personalidade personi...
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Cheguei em casa exausta. As meninas ainda não haviam chegado e achei estranho, Jess não me avisou nada...
Coloquei minha bolsa no chão e fui na direção da geladeira pegar algo prático para comer, pois estava faminta. Retirando os ingredientes para fazer um lanche senti um sopro forte na minha orelha e aquilo me assustou. Olhei ao redor mas não tinha ninguém.
Poucos segundos escutei algo caindo no chão e quebrando.
— Aaron não tem graça! — gritei, mas nada — Aaron? — deixei as coisas na ilha e andei até o corredor mas não tinha ninguém ali também, eu estava sozinha.
Voltei para a cozinha e prossegui com meu lanche normalmente, seja lá o que for não ia me fazer medo. Terminando de prepara-lo comecei a comer sentindo um alívio enorme no estômago. Mordida por mordida, aquilo tinha toda a minha atenção.
"Ela precisa da sua ajuda"
Uma voz sussurrou no meu ouvido e os pelinhos do meu braço se arrepiaram quando me deparei com o nome de Jess na tela do meu celular. Ela estava me ligando.
— Oi J... — ela me cortou com gritos.
— S-socorro! — gritou em um tom engasgado e cansado. Ela parecia estar correndo — A Bia está louca, me ajuda Katherine! — foram as últimas coisas que eu escutei antes da ligação ser encerrada.
A preocupação invadiu meu peito. Que merda está acontecendo. Me levantei entendendo que aquela era a hora de usar o que pedi para Aaron me ensinar. Eu sabia que eu ia precisar usar isso para algo, mas como? Como senti isso? Uma pergunta que eu não sabia como seria respondida (...)
Com um pouco de dificuldade identifiquei onde Jess estava, assim como foi me ensinado, concentrei meu poder e tentei manter a calma, por mais que fosse difícil mantê-la em um momento desses. E por fim, eu consegui, consegui me teletransportar. Entretanto, não rápido o suficiente para impedir a visão que meus olhos estavam tendo.
Olhei ao redor percebendo que estava nas ruínas. Beatriz estava largando o corpo de Jess, que parecia sem vida, no chão perto de uma pilastra assim que cheguei. Tudo que eu vi era sangue e os olhos de Jess arregalados na minha direção, ela me viu. Sua boca estava entreaberta e suas pálpebras foram se fechando aos poucos.
Assim que Beatriz percebeu minha presença se virou. Meus olhos focaram nela ficando totalmente pretos e ergui minhas mãos na sua direção a envolvendo com a minha névoa. Ela estava sendo sufocada aos poucos e seu rosto começou a ficar vermelho.
— K-Kathe — fez cara de choro enquanto eu a sufocava — P-por favor Kathe, não faz isso. Sou eu, sua amiga de anos...
Dei uma gargalhada exponencialmente falsa, que logo morreu.
— Eu conheço Beatriz o suficiente para saber que você não é ela — um sorriso macabro surgiu dos meus lábios — Achou mesmo que eu não ia me tocar?
