Que você encontre a originalidade de todos os seus pecados mais profundos, seja ele entre orgasmos ou não, amém!
Após Katherine ir em mais um dia normal na biblioteca, ela conhece Aaron, um estranho com a aparência de anjo e personalidade personi...
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O advogado foi embora depois de falar muitas coisas e guiar meus próximos passos, eu deveria ser cautelosa, por mais que a situação estivesse ao meu favor a morte de Christopher seria um fator que me atrapalharia. Pelo visto não acreditaram muito no lance dele ter voltado a se envolver com gangues.
— Eu não te falei o que tinha acontecido porque...— Jennifer começou a falar.
— Deveria ter falado — disse fria.
— E-ele me batia, mas eu não sabia a questão de Alicia, eu juro para você — disse com os olhos inundados em lágrimas — Eu não ia deixar ele tocar na minha filha e não tomar uma providência!
— M-mamãe? — a voz da garotinha invadiu o ambiente. Sonolenta ela veio na direção de sua mãe.
— Oi meu amor — Jennifer a pegou no colo depositando um beijo em sua bochecha.
Eu mordia meu lábio com tanta força que esperava o momento que ele iria sangrar, enquanto segurava minhas lágrimas olhando para a minha meia-irmã.
— Alicia — chamei sua atenção. Em passos receosos caminhei até ela e desci uma altura considerável, para ficarmos frente a frente — Preciso que seja sincera comigo.
Ela me fitava com aqueles olhinhos redondos, esperando o momento em que eu fosse falar.
— Nos dias que você estava muito, muito triste — Respirei fundo, procurando uma forma menos difícil de falar — Que a irmã foi no seu quarto com o titio Aaron, lembra? — assentiu — Você estava assim só por causa dos meninos do mal?
Perguntei com medo da resposta e como eu esperava Alicia apenas abaixou o olhar, fitando seus dedinhos. Deixando claro a resposta.
Como se fosse um ativador da minha raiva fui até a cozinha com as mãos tremendo, peguei um copo d'água bebendo o líquido enquanto meus olhos ardiam por falta de lágrimas. O gosto de sangue invadiu meu paladar, uma forte dor de cabeça e um formigamento percorreram minhas veias.
Sabendo minha situação atual e o que aconteceria nos próximos segundos joguei o copo na parede com toda a minha força, os vidros se estilhaçaram por todo o chão e Jennifer veio até mim assustada.
— Ai meu Deus! — parou com a mão na boca.
Passei por ela e parei na frente da Alicia que estava chorando.
— E-eu fiz algo de errado? — ela perguntou.
— Não meu amor — agachei na sua altura e abracei-a — Não, não — continuava com meus braços em volta do seu corpinho como se ela fosse fugir ou sumir a qualquer momento.
