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   — Como entrou aqui?! — Me olhou assustado — Guardas! — gritou

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   — Como entrou aqui?! — Me olhou assustado — Guardas! — gritou.

   Olhei ao redor analisando o espaço acinzentado. John estava sob uma cama pequena com colchão fino e sujo. As coisas haviam mudado.

   — Melhor ficar caladinho, não vai querer me ver estressada — ele tentou correr para cima de mim, mas fiz o mesmo ficar paralisado no lugar em que estava.

   — Q-que merda é essa? — arregalou os olhos — Como você fez isso? — abri um sorriso.

   — Tenho meus truques — pisquei puxando uma cadeira de ferro enferrujada para perto dele e me sentando — Como está se sentindo na sua nova casa Parker? — perguntei debochando da sua situação.

   — Sua vadi... 

   — Ahm — ergui a mão o parando — O que eu disse? Não vai querer me ver estressada — falei estalando a língua — É incrível vê-lo assim Parker, diante da escória que alguém como você merece. Vai viver pelo resto da sua miserável vida, apodrecendo aqui — sorri cínica — E quando morrer, vou fazer questão de fazê-lo sofrer pela eternidade Parker, pois você não merece nada menos que isso.

   Nada no mundo poderia medir o tamanho da raiva e nojo que eu sentia por aquele homem. Ele fez com que eu despertasse algo dentro de mim que eu não imaginava que poderia ter.

   — Aliás, teve a sorte de cair em cela individual não é mesmo? — circulei o lugar — Vou dar um jeito nisso. Você verá como lixos como você é tratado na cadeia compartilhada. Recomendo pomada de assaduras.

   — Sua vaca, eu te odeio, sempre te odiei e sempre vou te odiar! — vociferou asqueroso — Tenho desorgulho de ter você como filha, já que você não passa de uma puta egocêntrica, imunda e infeliz, porque para sua derrota Katherine tem que saber, você sempre, sempre vai ser infeliz. Eu quero que você morra! — gritou e eu gargalhei.

   — Muitos querem isso — inclinei a cabeça — Mas terão o desprazer de não me verem morta — cruzei as pernas — Enquanto assisto todos caírem por terra, igual você — provoquei.

   Ele tentou se mover mas sem sucesso.

   — Não vai conseguir se mover se eu não quiser que se mova — ergui a cabeça — Inclusive não estaria conseguindo respirar se eu não quisesse...Porém como eu disse um dia, a morte seria fácil demais para você.

   — Você não é diferente de mim Katherine — riu — Não vê? No fim você não é boa o suficiente para ser melhor que eu.

   —Se eu tiver que ser boa para ser melhor, eu não quero, infelizmente — olhei minhas unhas por alguns segundos. Meu esmalte parecia mais interessante que olhar sua cara — Mas eu sou melhor que você e para sua desventura. Sou dona das empresas Parker também.

   Joguei o que para ele seria uma bomba e o choque no seu rosto foi visível.

   — Isso mesmo, o desorgulho aqui é a mais nova bilionária dona de toda aquela merda. E se eu quiser — dei um pausa dramática — Posso acabar com tudo aquilo em segundos.

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