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𝕬𝖆𝖗𝖔𝖓

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   Durante o trajeto não tirei minha mão da coxa de Katherine, assumo que desde que ela fez a loucura de inclinar o corpo para fora foi tudo premeditado por mim, me aproveitei da situação para tocá-la perto do local que eu verdadeiramente queria tocar.

   Mas não ousei ultrapassar, só instiguei seu desejo e sei que consegui tal efeito, já que a mesma disfarçava suas reações a cada apertada "involuntária" que eu dava por conta da velocidade do carro.

   Sei que ela finge estar bem com toda a situação que acabou de vivenciar, deu para ver o choque na sua face e o quanto ficou triste, mas Katherine disfarça muito bem, porém, não tão bem para que eu não saiba. Então resolvi trazê-la até aqui para espairecer, não sou de todo ruim.

   — Chegamos — falei com a voz rouca.

   Seus olhos brilharam quando avistou o mar à sua frente.

   — A praia? — questionou com o cenho franzido.

   — Sim, não gosta?

   — Eu amo! — Sua boca se curvou num sorriso — Só não estava esperando por isso — Saiu do carro entusiasmada e eu fiz o mesmo, mas logo seu entusiasmo foi embora — Não trouxe biquíni.

   Não evitei o riso.

   — Isso não será um problema — olhei ao redor — Só tem nós aqui.

   Olhei seu corpo por inteiro, insinuando que ela tirasse a roupa. A garota ergueu uma sobrancelha e não pensou duas vezes em ficar nua.

   Por que ainda passou pela minha cabeça que ela fosse ficar envergonhada? Ela é louca.

   Nem fiz questão de prender meus olhos na sua face, logo desci analisando cada detalhe daquele corpo que eu adoraria tocar novamente. Ela não se envergonhou ao meu olhar e fiquei surpreso, incrível como ela não mudou nada na sua personalidade também.

   Cheguei a conclusão de que não sou um pecado, o corpo dela que é, ela estava na sua melhor versão depois de anos. Eu sabia que isso era errado, mas eu não me importava.

   — Está esperando o que? — ela me olhou com a mão na cintura — Vamos, tire a roupa! 

   — Não vai nem me levar para jantar antes? — brinquei e ela revirou os olhos.

   Como eu amo vê-la revirar os olhos, só gostaria que fosse em outra situação.

   Fiz o que ela falou e me despi. Ela focou seu olhar na parte de baixo por um longo segundo e engoliu seco.

   — Meus olhos ficam mais acima — falei e ela voltou suas íris castanhas para as minhas.

   — Não seja pretencioso, só estou tentando achar seu pau — deu um sorrisinho debochado.

Heaven - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora