𝐃𝐞𝐬𝐢𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚-𝐦𝐞 | 𝘚𝘩𝘪𝘨𝘢𝘳𝘢𝘬𝘪 (concluída)

Cap 27. Desde quando ela é minha?

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Desde quando ela é minha?

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Por Shigaraki,

Mirai estava me tirando do sério, depois que a diaba chutou minha canela tive que aguentar a vanguarda se aproveitando do momento.

— Vocês não deveriam investigar a droga do garage? — Indaguei e Twice se levantou.

— É melhor irmos antes que tenhamos que entrar em uma luta corporal pela canela do Shigaraki.

Esse desgraçado...

— Beleza vou trazer um anestésico em pomada pra você. — Toga sorriu e Dabi liberou a fumaça.

— Me pergunto o que foi que você fez pra deixar a garota desse jeito. — Estava na cara que estava ironizando então apenas ergui o meu dedo o mandando para o lugar onde o sol não bate e o mesmo sorriu, continuei sério enquanto ambos seguiam para suas respectivas missões, Spinner ia atrás de um caminhão blindado, Toga se infiltraria na polícia enquanto Dabi e Twice dariam uma volta no edifício e eu bem, ainda preciso me reunir com o mestre. Mesmo que seja visualmente.

Off

Na mansão a garota discutia sua ideia julgada como brilhante por Hikai. Sato e June já estavam a par e agora ela sorria de forma radiante, mesmo que sua mente continuasse confusa a respeito de tantos segredos ao seu redor, sabia que seria mais fácil remoer tudo isso sozinha do que lidar com uma conversa coletiva.

— Temos que comemorar! — Sato se exaltou.

— Calma gatinho não temos nada pronto para comemorar com antecedência. — Mirai sorriu sentindo a destra dele lhe puxar pela cintura.

— Ah qual é sempre temos motivos para comemorar! O de hoje pode ser o fato de que está viva. — June.

— Justo. — A lilás concordou: — E o que sugerem?

O sorriso largo de June mostrava seus dentes lhe dando um ar tão malicioso quanto o próprio mal encarnado e ao olhar ao redor Mirai notou que Sato e Hikai estavam do mesmo jeito.

— Que tal ser a ring girl de hoje?— A lilás piscou diversas vezes.

— Como...

— Veja bem amor, você não pode lutar, a June quer testar as habilidades dela contra o montanha e eu vou ser o locutor já que Hikai vai fechar um negócio bem farto enquanto estamos nessa luta.

— E não tem outra pessoa? — Sentiu o rosto aquecer e tal ato não passou despercebido.

— Está com vergonha de que meu bem? — June sentou ao lado dela enquanto Sato a puxava para o colo.

— N-não é isso.... — mentira era isso sim. — Só que não tenho um corpo adequado para  esse trabalho e meus pontos vão ficar aparentes.

Dessa vez foi Hikai a rir enquanto deixava a fumaça do charuto empestear a sala.

— Você é perfeita em níveis catastróficos assim como todas as mulheres da minha família, detesto dizer isso, mas não sabe a quantidade de lances, subornos e pedidos que recebo por você quando entra naquele lugar. Onde já se viu querer minha filha para isso! Por isso my baby, se não quiser participar dessa farra coletiva ninguém aqui vai te obrigar.

Mirai se sentiu um pouco desconfortável com a novidade, sabia que seu pai não trabalhava com prostituição e não permitia que as meninas da casa fossem tratadas dessa forma, mas também não as impedia de fazer caso quisessem sempre deixando claro que ali dentro não eram um objeto e sim suas protegidas e contratadas, ladras muito experientes por sinal. Os olhos esfumaçados piscaram diversas vezes se sentindo um pouco constrangida ainda por cogitar a ideia, mas por incrível que pareça estava curiosa a respeito do trabalho.