20. Não me testa!

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Não me testa!

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O quadril reclamava com cada passo dado sobre o salto em direção a mesa reservada. No fundo tudo o que queria era deitar numa cama e dormir, mas não poderia.

"Aquele idiota" — Pensou enquanto conferiu o visual no espelho que havia perto da mesa discretamente, encarou o castanho sem a máscara  em um terno verde escuro belíssimo.

— Me desculpe pelo atraso. — Sorriu timidamente recordando de cada detalhe dentro daquele quarto e em como preciso retocar a maquiagem.

"Eu preciso criar vergonha na minha cara" — Pensou.

— Imagino que tenha tido os seus motivos. 

— Exatamente — Confirmou sorrindo, queria ao máximo guardar a vergonha que sentia ao estar ali atrasada e principalmente se a peça intima já que Shigaraki havia desintegrado. — Imagino que você queira algo de mim para ter marcado em um lugar tão...Caro.

— Serei direto garota, quero que comece seus trabalhos junto a minha organização amanhã.

— E você precisava de um jantar para me dizer isso?—Se entreteu com o cardápio por alguns minutos. — Há algo que você quer nesse exato momento Chisaki, só não consigo descobrir o que é. — Sorriu ao decidir o que iam comer. Antes mesmo que pudessem continuar com aquela conversar um trio se aproximou, deixando-a em alerta.

— Me desculpem pelo atraso, minhas queridas não conseguiam decidir o que iriam vestir. — Mirai demorou alguns minutos para o reconhecer, mas quando o fez sentiu um frio correr pela espinha, mesmo que a face do homem estivesse um pouco diferente os olhos eram os mesmos de sempre. 

— Sem problemas estamos apenas começando. — Chisaki estava confiante demais e Mirai tencionava os dedos dos pés sentindo o cheiro da armadilha ser montada ao seu redor aos poucos. De repente o homem olhou nos orbes esfumaçados e sorriu.

— Senhorita Queeny, é um prazer revê-la. — sorriu minimamente sendo correspondido e por dentro ela estava uma pilha de nervos.

"Droga eu devia ter utilizado minha individualidade nele." — Pensou.

— O prazer é todo meu senhor Creation. — Sussurrou e o mesmo pegou na destra beijando o dorso.

— Por-favor, não precisa de tanta formalidade, aqui sou apenas um homem comum, pode me chamar de Haruki. — Comentou pedindo ao garçom uma taça de vinho branco e ela sorriu.

— Devo presumir que esse não é o seu verdadeiro nome. 

— Certamente. Agora vamos aos negócios só espere um momento — se virou para uma das acompanhantes — Bright peça meu jantar e Coffee a sobremesa e decidam o que querem também. — Ambas concordaram.

— Agora vamos aos negócios afinal foi pra isso que eu vim. — Do bolso do smoking tirou um pen drive e sorriu.  — Espero que minha carga fique intacta. 

— E ficará, espero que você cumpra a sua parte do combinado do contrario eu odiaria ter que me indispor com alguém do governo. — Os dedos da mão esquerda tamborilavam pela mesa mediante a sutil ameaça e o homem sorriu, não demonstraria que sentia medo daquele que na escuridão do submundo aos poucos conquistava seu posto. 

𝐃𝐞𝐬𝐢𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚-𝐦𝐞 | 𝘚𝘩𝘪𝘨𝘢𝘳𝘢𝘬𝘪 (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora