60. O passado sempre retorna

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O Passado sempre retorna

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A sala escureceu e nela os costumeiros sapatos vermelhos pisaram no chão os orbes vermelhos procurando pela lilás e não encontrando nada além da garota de pele vermelha.

-- Cadê a diaba? -- Tomura se preparava para subir as escadas.

-- Houveram alguns contratempos. -- June tentava não demonstrar o estresse, mas ela pegou o sangue.

-- E onde ela está? -- A garota sorriu, porém foi uma voz masculina que preencheu o salão.

-- No hospital, ao que parece uma heroína atacou ela. -- Shigaraki nem se deu ao trabalho de virar, apenas respirou pesado

-- Quem foi?

-- Cara não dá pra você sair matando todo mundo que encostar nela. Se não vai levantar muitas suspeitas e Mirai estava com uma faca em mãos então sabemos que ela se defendeu. -- Sato desabotoou as mangas da camisa social e pegou um cigarro dentro do bolso antes de sentar no sofá e acender.

-- Descubram que fez isso com ela.

-- E o que faremos?

Shigaraki sorriu diabolicamente e June se levantou.

-- Desidratado você é muito esquentado, acha mesmo que Mirai não sabe se defender? Até parece que não conhece a própria mulher, agora que tal conversarmos sobre o seu plano -- June se apressou em lhe entregar a bolsa de Mirai com o conteúdo que ele precisava. -- Peça para por na geladeira ou todo o trabalho dela irá para o lixo.

Uma das meninas da casa se aproximou e pegou a bolsa avisando que colocaria na geladeira e foi advertida por June sobre a temperatura exata. Shigaraki coçou o pescoço visivelmente estressado, fora até lá simplesmente para vê-la.

Enquanto isso no hospital:

Por Hikai,

Eu estou a meia hora impaciente, essa é a primeira vez que me recuso a tratar Mirai em casa e posso dizer que agi por puro instinto. Algo dentro de mim dizia que ela deveria vir para o hospital mesmo que não tivesse nada grave e quando abrir aquele portal a trouxe para o único lugar que conheço que poderá ser tratada sem perguntas. Um dos meus parceiros de antiga formação hoje é o que é graças ao meu sistema financeiro e para completar temos uma longa história ao qual nunca permitir que viesse a público para não desestabilizar minha família, infelizmente eles não estão prontos para saber que tenho escondido muitas coisas de seus olhos, Drac adentrou a sala de descanso ao qual estou.

-- Hikai, já faz seis anos. -- Se apressou em me abraçar, visto que quando cheguei ele foi imediatamente tratar minha filha. Drac é um cirurgião dos bons.

-- E como ela está? -- Ignorei o comentário a respeito do tempo, infelizmente a última vez que Mirai veio aqui foi devido a uma tentativa de abuso sexual ao qual não quero recordar, aquele dia eu mesmo me certifiquei de que aquele maldito e toda a sua família pagasse.
Drac sorriu e me ofereceu um copo d'água, faz tanto tempo que não bebo isso que até esqueci o gosto.

-- Elas estão bem. -- Terminei o meu copo o encarando. -- Há você não sabia? Então meus parabéns futuro vovô. -- Sorriu.

Porra... Puta que pariu! Me mantive sentado tentando absorver, isso não é bom. Se o pai ainda fosse o Sato eu não estaria preocupado, era só mandá-la embora para a Rússia com ele e pronto.

𝐃𝐞𝐬𝐢𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚-𝐦𝐞 | 𝘚𝘩𝘪𝘨𝘢𝘳𝘢𝘬𝘪 (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora