- E ele ficou te olhando igual um maníaco.
- Sim, sim. Agora vamos.
Ander revira os olhos, e eu sorrio por dentro. Ele estava me estava me contanto detalhadamente como Lucas me trouxe para casa no final de semana, tentando monstrar que ele me "ama".
Estamos a caminho da cozinha tomar um café rápido para em seguida, ir à escola. A de Ander começa mais tarde que a minha, mas hoje vamos sair juntos porque ele tem um treino de futebol doido que meu pai inventou.
Após minha mãe gritar as instruções para que Ander não se machuque no campo, Lucas aparece, e saímos atrasados para a escola.
Durmo na aula de biologia, e tomo um susto ao ouvir o barulho da campa indicando o almoço. Eu e Isabella caminhamos lentamente ao refeitório, ainda meio dormindo. A culpa não é nossa, a aula foi muito chata, e no datashow ainda. Naquele escuro...
Sentamos na nosso mesa, onde Lucas já está almoçando e conversando com um garoto desconhecido. Ele nos apresenta, e eu os ignoro, concentrada na comida.
- E então Lucas, já fiquei sabendo que está no time de futebol. Todos estão comentando que você foi muito bem no teste de sábado. - o desconhecido diz, e levanto minha cabeça, curiosa.
- Parabéns. - digo, surpresa.- Não vai haver um amistoso contra a Carson no fim de semana? - Isabella pergunta, seguida pelo aceno de Lucas. - Bem, estaremos aqui, não é, Anna?
- Sim. Vamos dar apoio moral, mas é bom que vocês ganhem.
Lucas e o garoto riem, e continuamos nosso almoço.Passo os olhos pelo refeitório, que está mais calmo hoje, e localizo Evangeline. Desde o dia em que brigamos, ela nem olhou mais na minha cara. Mas hoje ela está diferente. Me encara com um sorriso enigmático no rosto, como se soubesse de alguma coisa que eu não sei.
Me levanto, hesitante, pensando que a garota pode ter colocado uma bomba na minha cadeira, e faço meu caminho até a saída. Isabella também parece perceber.
- O que ela tem? - diz com o nariz enrugado, como se estivesse cheirando alguma coisa podre.
Ergo meus ombros, sinal de que não faço a mínima ideia, e caminhamos em direção à aula de história.
Ao chegar na sala, vejo Paul, e ele rapidamente abaixa sua visão. Não sei se por vergonha de ter tentado me agarrar à força ou se por ter apanhado de mim.
Mas tanto faz. Não é como se eu ligasse.. . . . .
Estou a caminho do estacionamento quando vejo Evangeline caminhando na direção oposta. Tarde demais para dar meia volta.
Ela passa por mim, me lança um sorriso de nariz enrugado e destila seu veneno:
- Vai ter um surpresinha esse fim de semana, vadia.Eu a ignoro. Aprendi, com todos os anos que se passaram, que a melhor resposta é o silêncio.
Então seguro minha vontade de arrancar a pele do seu rosto e vou em direção ao carro de Lucas, um dos únicos ainda no no estacionamento.- Hey - ele me cumprimenta, assim que entro no carro. - por que demorou tanto? Eu estava quase dormindo aqui.
- Foi mal, meu professor de química me segurou na sala porque... não sei porque, ele é doido. Nenhum professor de química é normal. - reflito.
Ele dá uma risada, e dá partida no carro. Percebe minha cara de poucos amigos e logo pergunta o que aconteceu.
- Tá tão na cara assim? - pergunto com um risinho sarcástico.
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O segundo amor de Annabelle Louis
Random"Pego-a pela cintura, assustando-a, e ela solta um gritinho, vindo para mais perto,me olhando com um sorriso travesso no rosto. Abaixo minha cabeça e encontro meus lábios nos dela. Ela fica na ponta dos pés e põe os braços ao redor do meu pescoço, e...