Annabelle- Ander! Venha para perto!
Repreendo meu irmão, que está nadando cada vez mais longe da margem do lago. Ele olha para trás e revira os olhos. - Chata!
Sorrio, e sinto braços ao redor da minha cintura por trás de mim. Um calor toma conta do meu corpo, e me viro para encontrá-lo.
Ele continua me abraçando, me fazendo sentir cada vez mais calor. Seus olhos azuis profuntos me encaram pensativamente. - Você tem alguma coisa para me dizer?
Abro a boca.
- Idiota!!
Espera. O quê?
Abro a boca novamente, mas um barulho estridente ressoa por toda a paisagem. De repente, as árvores ficam borradas, e me sinto ser puxada dali.
Abro os olhos.
A claridade do sol passa pelas cortinas marrons entreabertas da janela do quarto. Espera. Minhas cortinas não são marrons.
Lembro do sonho do qual fui arrancada sem piedade. Meu coração continua acelerado com a pergunta.
"Você tem alguma coisa para me dizer?"
Apenas uma coisa continua no lugar. Minha cabeça está deitada sob uma superfície quente e não tão macia, e os braços de Lucas me apertam firmemente contra si, praticamente me sufocando.
Espera, duas coisas. Os gritos.
- IDIOTAA!
Reconheço a voz de Isabella, e tenho um ataque de pânico, pensando que ela pode estar jogando objetos pelas paredes de novo.
Tento me mexer, mas não consigo. Pego os braços de Lucas, que estão firmemente enrolados em mim, e puxo-os, mas a única coisa que ele faz e me apertar mais, prendendo minha cabeça contra seu peito.
Ouço mais um som estridente.
Ponho as mãos em seu peito, e ele resmunga, mas não desisto e chamo-o. - Lucas.. Lucas!
Por um instante, seu aperto fica menor, mas não perco tempo e rapidamente me solto, ficando de pé. Neste momento, e justo neste momento, ele abre os olhos.
Estou tão focada no que diabos está acontecendo lá embaixo que sequer percebo que estou sem roupas.
Seus olhos se focam no meu rosto, mas depois, indecentes como ele é, descem por todo o meu corpo, e fico instantaneamente morrendo de vergonha.
Ai meu Deus!
Coloco um braço por cima dos meus seios, e cruzo as pernas de um jeito estranho, me cobrindo com a mão livre. - O que você está fazendo??!
Ele arregala os olhos de surpresa, mas logo solta uma gargalhada. - O quê?? Vai dizer que está com vergonha agora??
Coro, e pegando uma camisa caída no chão, ponho na frente do meu corpo ao mesmo tempo que jogo um travesseiro nele. - Idiota!
E então, lembro dos gritos no andar de baixo. Como um sinal, ouço mais um barulho, dessa vez como se uma coisa pesada de metal tivesse caído no chão.
Arregalo os olhos. - Rápido!
Corro pro banheiro, colocando a camisa de Lucas, e quando abro a porta, ele já está de samba canção. Seu riso cínico me irrita, mas deixo passar.
Desço as escadas na velocidade da luz, e quando entro na cozinha, origem dos estrondos e xingamentos vejo uma cena completamente diferente daquela que imaginei.
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O segundo amor de Annabelle Louis
Random"Pego-a pela cintura, assustando-a, e ela solta um gritinho, vindo para mais perto,me olhando com um sorriso travesso no rosto. Abaixo minha cabeça e encontro meus lábios nos dela. Ela fica na ponta dos pés e põe os braços ao redor do meu pescoço, e...