Lucas
Anna tosse e depois seca a garganta. - Então... Jared está a fim da Isabella.
- Na verdade eu não sei bem. Mas o conheço e sei que aí tem. Ele anda estranho esses dias, sem falar que vive perguntando dela.
Ela pensa um pouco, enrolando o cabelo preto, um pouco bagunçado. Do jeito que eu gosto. - Acho que ela pode gostar dele também, mas não vou incentivar isso. Não quero que ele brinque com ela.
- Anna...-
- Sem Anna, Lucas. - ela se vira para mim, séria. - Sei que ele é seu irmão, e parece ser uma pessoa muito legal, mas se ele magoá-la, eu juro que quebro a cara dele.
Me contorço no banco do carro. Estamos parados em frente à sua casa. - É só que... foi a mesma situação comigo e com você, e ela te incentivou. Agora estamos aqui. - digo, pegando sua mão e acariciando seus finos dedos.
Ela revira os olhos. - Isso é diferente Lucas. Você acha mesmo que a mesma coisa vai acontecer com os dois? Isso não é um conto de fadas.
- Como eu já disse, ele anda estranho. E você concorda comigo que Isabella sabe se cuidar. A garota é louca.
Ela pensa um pouco. - Okay. - isso! - O que você quer que eu faça?
- Na verdade, o que eu quero que você não faça. Só... deixe acontecer. Eu não vou interferir nem incentivar, só vou ficar na minha.
Ela acena, depois ri. - A nossa primeira discussão foi por causa desses dois?
- Isso foi um discussão? - brinco. - Por que se foi, me desculpe.
Ela solta uma gargalhada. A luz da sala acende, e logo depois Ander sai da casa. Depois, quando no vê juntos, faz uma careta típica de crianças.
Aceno para Ander, que retribui com entusiasmo. - Contou para ele sobre nós?
- Eu conto tudo para ele.
Encaro seus longos cílios. - Sabe, falando em contar, acho que eu poderia ir... sabe, falar com seus pais.
Ele me encara horrorizada. - Pedir permissão, você quer dizer?
- Acho que sim... Quer dizer, acho que eles deviam saber, não?
- Acho que eles já sabiam a muito tempo, Lucas.
Sorrio e pego sua nuca, puxando para mim. - Quero ir oficialmente, está bom assim? Não é desse jeito que se namora?
Ela pensa um pouco, encostada no meu ombro. - Acho que sim, pelo menos Michael fez isso. Mas você sabe, não somos um casal muito covencional. - brinca.
- Primeiro: o nome de Michael deve ser tratado como o nome de Voldemort agora. Segundo: sim, não somos muito normais. Mas não me sinto bem assim.
Brinco com seus dedos enquanto ela parece tomar uma decisão. - Okay. Mas eu vou fazer alguma coisa bem clichê. Se é para brincarmos de Normal por um dia vou marcar um jantar.
Rio. - Isso. Não quero seu pai pensando que vou levar a filha dele para a perdição sem ao menos falar antes.
Ela não fala nada.
- Anna?
Ela se endireita no banco, claramente incomodada com alguma coisa. Espero que fale. Annabelle nunca foi do tipo que guarda as coisas para si. Sorrio quando percebo que sei que sempre fala como uma matraca quando está incomodada.
Pego uma garrafa de refrigerante comprada no caminho e bebo, fingindo desenteresse para deixa-la mais confortável.
- Lucas... você é... virgem?
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O segundo amor de Annabelle Louis
Random"Pego-a pela cintura, assustando-a, e ela solta um gritinho, vindo para mais perto,me olhando com um sorriso travesso no rosto. Abaixo minha cabeça e encontro meus lábios nos dela. Ela fica na ponta dos pés e põe os braços ao redor do meu pescoço, e...