- Deixa eu procurar uma roupa confortável. (Digo catando uma camisa do chão)
Tiro minha roupa e Diniz me olha da cabeça aos pés. Fico só de camisa e calcinha o que deixa Diniz com olhares maliciosos. Depois de alguns beijos, eu e Diniz ficamos a arrumar o quarto e a conversar sobre minha amizade com Tici, das brigas e das pazes. Diniz dava risadas gostosas. Ele estava tão leve e o estresse no ocorrido foi aliviado.
- E sua família Helena?
- Bom, Meu irmão como já te disse, vive em Portugal, é Advogado e casado com uma brasileira e eles tem uma filha chamada Sófia de 2 anos.
- E seus pais?
Congelo, não é fácil falar dos meus pais. Diniz percebe e se aproxima de mim tocando meu rosto.
- Desculpe... eu não queria... (ele diz)
- Tudo bem, é algo que tenho que aprender a lhe dar melhor.
- Mas não precisas falar, já que não se sentes a vontade para isso. (Ele diz solidário a minha dor)
- Eu quero. Eu preciso.
Ele me dá um beijo suave nos lábios e senta-se em minha cama me colocando em seu colo.
- Meus pais morreram em um desastre de avião dois anos depois de eu me formar, eu já trabalhava na F&G, não foi nada fácil e ainda não é, aceitar e superar a perda. É uma batalha diária. Mas Tici esteve sempre ao meu lado e o trabalho ajudou a viver um dia de cada vez.
- Você entrou em depressão?
- Sim.
Paro para respirar um pouco, sinto um nó na garganta, mas não posso chorar, preciso enfrentar isso de frente. Diniz me abraça mas forte. E eu continuo.
- Bom, meu irmão largou tudo em Portugal, ele estava no último ano da faculdade e namorando, esta que é sua esposa. Eu não tinha vontade de viver, sabe? Queria acabar com minha vida. Eu não via significado algum continuar a viver sem tê-los ao meu lado. Meu irmão e Tici não desistiram de mim. O Arthur ficou um ano aqui comigo até ter certeza que eu não faria nenhuma tolice.
- Lamento! (Ele diz sincero)
- Eu também! (Digo beijando seus lábios)
- E o cabrão quando entrou em sua vida?
- Quem? Yuri?
- Sim!
- Bom... Minha vida se limitava a trabalho e casa. Como minha psicóloga um dia disse-me: que além de eu estar a ir ao fundo do poço, ainda ia leve as únicas pessoas que eu amava junto comigo (Tici e meu Irmão), eu decidir que os amava de mais para leva-los comigo a escuridão. E acordei um dia e decidir visitar uma exposição de artes no centro cultural. E do nada conheci Yuri, começamos a conversar sobre as obras e durante três meses visitamos galerias de artes e teatros, ele era divertido. Depois destes três meses começamos a namorar, mas ele foi mostrando quem realmente ele era... e ...
- Sei.
- Agora é minha vez de perguntar (falo sorrindo)
- Manda.
- Não precisa me responder se não quiser, ok?
- Ok!
- Com quem você tinha um encontro? Era homem ou mulher?
- Mulher.
- Sei.
- Mas não aconteceu nada Helena. Seria um erro que estava prestes a cometer. Mas Graças a Marta que me ligou a dizer o que estava a se passar com você ... eu não pensei duas vezes e deixei a mulher no restaurante sozinha e peguei o primeiro taxi que passava para poder ir ter com você. (Ele diz e beija meu pescoço)
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Doce sabor
RomanceAVISO IMPORTANTE *Esta obra será postada ate o final. *Qualquer semelhança é mera coincidência. *PLÁGIO É CRIME ! *Conteúdo destinado a indivíduos maiores de 18 anos. *Não deixe de votar e comentar. *As imagens representam os personagens. Blake Liv...