Capítulo 45

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- Tenha uma boa estadia. (O agente de fronteiras diz entregando meu passaporte)

Depois de pegar nossas malas saímos da porta de desembarque. Logo um Senhor se aproxima e cumprimenta Diniz com um aperto de mão.

- Seja bem-vindo Sr. Diniz.

- Obrigado Alfredo. (Diniz diz e o Alfredo pega o carrinho com nossas malas)

- A menina deve ser Helena. (Alfredo diz simpático)

- Prazer. (Cumprimento o Alfredo com um aperto de mão)

Acredito que a mãe de Diniz deve ter publicado nossa relação realmente em um jornal como Marta havia dito. Quando saímos do aeroporto pode senti aquele clima frio típico do mês de Novembro.

- Está com Frio amor? (Diniz diz abraçando-me pela cintura)

- É sempre um choque térmico. (Sorrio)

- Quer pegar outro casaco?

- Não precisa.

Tinha o corpo aquecido pelo casaco, mais esqueci de trazer pelo menos um par de luvas. Então sinto as mãos a congelar e coloco-as nos bolsos do casaco para aquecer. Alfredo estava a guarda nossas malas no Porsche KN e Diniz abraçado a minha cintura. Eu estava com o rosto congelando e não entendia porque Diniz não abria logo a porra da porta do carro.

- Vamos ficar a admirar o carro ou podemos entra, antes que eu petrifique?

- Desculpe. (Diniz me solta e abre a porta de trás do carro)

Nem perco tempo e já pulo para o banco de traz procurando fugir do frio, fazendo Diniz sorrir. Quando eles finalmente entram no carro Diniz liga o aquecedor e agradeço o descongelamento da minha face.

- Esta mas aquecida? (Diniz diz sobre os ombros)

- Agora sim.

Diniz e Alfredo estavam calados, Diniz mexendo no celular e eu vendo Lisboa pela janela do carro. Eu nunca cheguei a sair do aeroporto de Lisboa, sempre fazia conexão para o Porto direto. A primeira impressão vista pela janela é que a cidade tem ruas largas e uma arquitetura moderna. Quando chegamos à frente de um grande portão vejo uma casa, não bem uma casa, na verdade uma mansão, fico de queixo caído.

- Uau. (Digo quando o portão é aberto)

- Bem vinda ao lar. (Diniz diz sorrindo)

Meus olhos estavam vidrados naquela linda casa. Meu Deus isso é um luxo. Subimos uma rampa e o carro parou em frente uma escadaria. O jardim ao nosso redor era lindo, magico, espetacular, extraordinário. Diniz desce e abre-me a porta, mal consigo sair do carro de tão admirada que fiquei com a beleza da casa. Não fui capaz de esconder tamanha admiração Diniz está com um sorriso lindo no rosto.

- Pelo visto você gostou. (Ele diz me abraçando)

- Isso é incrivelmente lindo. (Digo com os olhos arregalados) Carraca, seus pais realmente têm muito bom gosto.

- Sim eles têm, mais neste caso o bom gosto é meu.

- Hummmm?

- Sim amor, esta casa é minha e não dos meus pais. (Ele diz me puxando escada a cima pela mão)

Fico sem palavras e o sigo Diniz tentando absorver tanta informação que ele passava sobre a casa.

- Primeiro piso: com Hall, wc social, sala cinema com Loft Mezzanine, garagem, lavandaria, wc social, arrecadação, despensa com elevador de carga para a cozinha. No segundo com sala de estar e sala de jantar, cozinha, 2 suítes, 2 quartos. O terceiro: 2 suítes com Terraços. (Ele diz abrindo a porta e me fazendo petrificar) Helena, está tudo bem?

Doce saborOnde histórias criam vida. Descubra agora