- Bom dia meu anjo (acordo sendo beijada)
- Bom dia portuga. (Digo me despreguiçando)
- Dormiu bem?
- Ai meu Deus, que hora é este?
- 7 horas.
- Ai meu Deus, vou chegar atrasada, Diniz tenho que ir trabalhar, esqueceu que hoje é terça-feira?
- Hoje não vais para o escritório, vais trabalhar aqui comigo.
- Diniz! (O repreendo)
- Meu anjo não é nada disso. Apenas preciso de sua ajuda hoje com alguns assuntos da empresa.
- Diniz, eu não quero me envolver em assuntos da sua empresa. (Digo bufando)
- Helena, sente aqui um minuto que te explicou. (Ele diz me pegando pela cintura e me colocando ao seu lado na cama)
- Então explica.
- Eu e Marta fizemos um relatório avaliativo dos funcionários, como você já deve ter sido informada pelo Sr. Fernando, não manteremos todos no quadro de funcionários e preciso da sua opinião.
- Me tire desta, não quero me senti responsável por isso.
- Calma mulher. Escute por favor.
Concordo e ele continua.
- Algumas pessoas vão sair da empresa, mas são poucas, outras serão promovidas e outras viram da Europa compor o quadro. Que é algo que costumamos fazer na empresa, da mesma forma que mandaremos algumas pessoas para Europa, para os outros escritórios.
- Hum, mas não sei onde me encaixo em nada disso. Isso é algo que diz respeito ao administrativo Diniz.
- Helena precisamos de alguém que conhece todos os atuais funcionários e você é a pessoa ideal.
- Não. Olha por exemplo a Sonia, o Lucas já trabalha lá a mais tempo que eu, e estão mais por dentro de tudo. Eu apenas sou diretora de arte.
- Meu anjo, foi o Sr. Fernando que sugeriu que eu e a Marta escolhêssemos você, ele disse que você é uma das poucas pessoas da empresa que ele confia, que você se dá bem com todos mas não tem laços afetivos fora do trabalho com ninguém da empresa. Que as pessoas mais próximas de você na empresa são sua equipe e que também são pessoas a qual Sr. Fernando acredita da competência e na fidelidade para com a empresa.
- Sr. Fernando sempre muito amável. (Digo sincera)
- Então meu anjo, eu e marta precisamos de sua opinião.
- Entendi, mas Diniz, eu nem roupa eu tenho. Vou passar o dia com vestido de gala ou com sua camisa? (Falo mostrando sua camisa vestida)
- Já pedi a Marta para lhe trazer uma das roupas dela. E falando no diabo. (Ele diz quando ouve alguém a bater à porta).
Nos levantamos e vamos abrir a porta para Marta. Quando ela me ver olha-me dos pés a cabaça e diz com um sorriso no rosto.
- Hummm, irmãozinho, se eu fosse lésbica daria em cima da tua miúda.
- Cala-te Marta, deixa de ser parva. (Ele diz aborrecido)
- Pois se eu fosse lésbica Marta, trocaria este portuga mal humorado pela sua irmã que é muito mais bem humorada. (Digo a abraçando)
- CHEGA! Estou bem lixado com vocês duas. (Ele diz me puxando-me dos braços de Marta)
Eu e Marta começamos a rir o que deixa Diniz mas aborrecido. Ele fica tão lindo quando está contrariado, que fico cheia de tesão.
- Você fica tão sexy quando está aborrecido. (Digo beijando seu pescoço)
- Marta volte daqui a duas horas. (Ele diz malicioso)
- Nem penses portugas.
Caímos todos na risada. Marta me entrega uma roupa e vou me trocar por enquanto que o serviço de quarto traz nosso café da manhã. Depois de vestida com a roupa de Marta me junto a eles na mesa da sala. Nosso café já tinha chegado e começamos a comer e a conversar.
- Sim Helena e seu carro?
- Pois é Marta, fiquei de ir no horário do almoço na oficina.
- Vou com você. (Diniz diz)
- Não precisa.
- Helena, eu vou com você e está decidido.
- Ele é sempre assim Marta?
- Pior Helena, muito pior. (Ela diz sorrindo)
- Não é isso. Helena me disse que ela sempre faz revisão no besouro (Marta cai na gargalhada e eu o encaro) Então voltando ao meu raciocínio... Se Helena zela pelo carro, não é normal faltar-lhe freio. Apesar de eu achar que ele já está pedindo a anos aposentadoria.
- Diniz. (O reprendo)
Diniz bateu o pé e vai comigo a oficina. Depois ele quer que eu vá com ele a concessionária de veículos que ele comprou um carro. Marta me entregou as avaliações dos funcionários e fiquei surpresa de ver que entre os que serão afastados da empresa está Sonia e Lucas.
- Porque vocês vão demitir a Sonia e o Lucas? (Pergunta surpresa)
- Porque não confiamos neles. (Marta diz sincera)
- Mas eles sempre foram muito competentes Marta.
- Tão competentes ao ponto de roubar o Sr. Fernando. (Diniz diz me deixando de queixo no chão)
- COMO ASSIM?
Diniz conta que a alguns meses o senhor Fernando descobriu que estava a ser traído pela Sonia e o Lucas, que eles estavam a roubar clientes, usar até algumas das minhas ideias e trabalhos. Aquilo me deixou em choque. Os clientes iam até a F&G, eu trabalhava nos projetos e os clientes não aprovavam. Desde que tudo já tinha sido combinado entre eles, para que a Sonia e o Lucas usassem minhas ideias e da minha equipe para fende-las a um preso bem mais baixo do que a da F&G comunicações.
Sr. Fernando descobriu que a Sonia e o Lucas têm uma agencia pequena do outro lado de São Paulo. Um escritório pequeno mais que vem crescendo as custas do trabalho dos funcionários da F&G. Aquilo tudo em deixou horrorizada.
- Que filhos da puta. (Digo indignada)
- Pois é meu anjo. Agora entende porque eu e Marta precisamos tanto da sua ajuda?
- Sim.
Eu estava tão aborrecida, com tamanha filha da putice daqueles dois. Quantas ideias minhas foram vendidas por eles? Que raiva! Lembrei que uma vez, Daniel falou que viu uma publicidade de uma marca de celulares que era muito parecida com uma que eu tinha feito e os clientes disseram que não gostaram e não fechou negócio com a F&G. Daniel até queria que eu vise, mais eu disse que as pessoas podem ter ideias parecidas.
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Doce sabor
RomanceAVISO IMPORTANTE *Esta obra será postada ate o final. *Qualquer semelhança é mera coincidência. *PLÁGIO É CRIME ! *Conteúdo destinado a indivíduos maiores de 18 anos. *Não deixe de votar e comentar. *As imagens representam os personagens. Blake Liv...