Capitulo 50

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Quando acordei, estava um tanto quanto sufocada, o peso do corpo de Diniz sobre o meu, de deixava sem ar, tento sair de seus braços sem que ele acorde, mais ele me abraça forte e resmunga sonolento.

- Amor, preciso ir ao banheiro.

- A última vez que você me deixou na cama, você fugiu. (Ele diz rouco)

- Amor, eu pensei que já tínhamos dado este assunto por encerrado. (Bufo)

- Desculpe. Mas porque tens que levantar agora? Está tão bom aqui! (Ele me puxa mais para perto)

- Porque se eu não for ao banheiro, vou fazer xixi na cama.

Diniz me solta tão rápido, que me faz rir com sua reação e aumentando mais minha necessidade de ir ao banheiro saindo correndo da cama. Termino minhas necessidades, escovo meus dentes e olho no espelho e penso como pude ser estupida ao ponto de pensar em fugir deste amor. Volto para o quarto e Diniz está deitado, mais olhando em minha direção.

- Vem. (Ele diz, batendo com a mão no colchão)

- To com fome. (Faço biquinho)

- Então vamos comer alguma coisa e depois voltamos para cama. (Ele diz ficando em pé, pelado, fazendo eu mordo meu lábio inferior com a visão)

-Pensando bem.... Poderias me dá um leitinho e depois tomamos café da manhã. (Digo maliciosa)

- Sou todo seu! (Ele diz me pegando forte pela cintura e me beijando)

Depois de múltiplos orgasmos, de todas maneiras imagináveis que podíamos fazer dentro de um quarto e um banheiro. Duas horas depois estávamos descendo as escadas para tomarmos nosso café da manhã e vejo Mel deitada no sofá, desço as escadas correndo, não dando tempo de Diniz tentar me parar.

- Minha pequena. Sua mãe é uma desnaturada. (Digo passando por cima da desordem e colocando Mel no colo) Espero que tenhas se comportado bem na casa da tia Ana.

- Se comportou muito bem, as crianças fizeram uma festa, ela está cheia de mimos.

- Serio? (Digo cheirando os pelos macios da minha cadelinha)

- Só dormia na cama, com as crianças.

A sala ainda estava uma desgraça, o celular de Diniz estava em mil pedaços, mais Carmem e Ana já estavam a organizar as coisas. Diniz agia como se aquilo fosse simplesmente normal, não demostrando nenhum tipo de desconforto ou constrangimento.

- Bom dia. (Ele diz sério chegando a sala)

- Bom dia senhor. (Ana e Carmem diz juntas)

- Vocês querem ajuda? (Digo com Mel no meu colo, fazendo festinhas)

- Não, não precisa, o café de vocês está na cozinha. Desculpe, não conseguimos terminar a tempo e preferir deixar na cozinha. (Ana diz nervosa)

- Tudo bem meninas. O Furacão Katrin deu uma passadinha aqui em casa, mais isso não voltara mais a acontecer.

- Assim espero. (Diniz resmunga da cozinha)

Saiu e junto-me a ele na cozinha e ele me serve um suco. Olho para ele e não entendo porque ele me dá suco, sabendo que tomo café sempre primeiro quando acordo. Coloco Mel no colo e com uma mão acariciando seus pelos.

- Eu quero café.

- Café não faz bem ao bebe.

- Mas falta de café de manhã, deixa a mãe do bebe pior que o furacão Katrin. (Rebato)

- Já tivemos furacões demais nos últimos dias. (Ele diz me entregando sua xícara de café)

- Ekaaaaaa, quanto açúcar!!! (Reclamo)

Doce saborOnde histórias criam vida. Descubra agora