Capitulo 31

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Que homem pesado, um dia Diniz ainda me esmaga durante a madrugada. Viro a cabeça para o lado e não vejo Diniz, quando percebo ele está dormindo quase ao fim da cama, todo encolhido e com o rosto grudado a minha barriga. Tento me mexer mas ele me abraça mais pela cintura. Tento mais uma vez mais ele me aperta e reclama.

- Para onde você pensa que vai? (Ele diz sonolento)

- Comer, estou faminta. (Digo tentando sair)

- Pelos vistos você vai nascer gordinho, porque a mamãe vive faminta agora. (Ele diz beijando minha barriga)

- Estou comendo por dois amores. (Digo sorrindo)

- Que bom. Gosto de lhe ver se alimentando bem. (Ele diz beijando suavemente os abios)

- Agora deixa eu levantar. (Digo tentando me largar dele)

- Acho que precisamos mudar a cama para cozinha (ele diz dando uma gargalhada)

- Também te amo babaca!

Me apreso para o banheiro, faço xixi e tomo um banho. Quando termino Diniz entra no banheiro para tomar banho. Vou ao closet e coloco uma roupa confortável e desço para cozinha. Preparo um café e coloco umas frutas, queijos, bolo e pães na mesa. Quando Diniz aparece na cozinha liga a TV nos noticiários, ele está com uma calça de moletom da adidas e sem camisa, me seguro para não avançar em cima dele. QUE HOMEM GOSTOSO. Me concentro em voltar a procurar o resto de torta salgada que a Anna tinha feito durante a semana e posto para congelar.

- O que está procurando? (Diniz pergunta servindo-se de café)

- O resto da torta salgada que a Anna fez esta semana.

- Acho que não tem mais. (Ele diz dividindo a atenção em mim e no seu celular)

- Ela disse-me que ia congelar o resto. Mas não consigo encontrar. E queria comer um pedaço.

- Congelado? (Ele diz rindo)

- Não né... ia pôr para descongelar.

Desisto de procurar e me junto a ele na mesa. Diniz está em suas trocas de mensagens via whatsapp e eu me concentro em comer. Ele está muito concentrado em seu celular, o que me irrita pois em pleno domingo as pessoas têm que relaxar, mas Diniz está sempre a trabalhar em alguma coisa.

-Amor hoje é domingo. De um descanso aos funcionários. (Digo sincera)

- Helena, estou longe das outras agencias, preciso ficar atualizado.

- Eu sei, amor, e admiro você por isso, mas tipo... "Domingo".

- Ok. Vou só mandar uns e-mails e tenho o resto do domingo livre para vocês.

- Hum? Vocês?

- Você e nosso bebe. (Ele diz sorrindo)

- Há Ta! Mas pelo menos tome seu café sossegado e depois pode se trancar no escritório para trabalhar.

- Ok. Desculpe. É que é muita coisa.

- Tudo bem amor. Siiiiimmmmmmmm e as sacolas? Terminei por adormecer e você me enrolou na cama e não vi nada.

- Quando terminarmos o café você vai ver tudo. (Ele diz misterioso)

Concordo com a cabeça e ficamos em volta do café da manhã. Eu estava faminta, comi um pouquinho de cada coisa. Diniz dividia sua atenção por 3: celular, eu e TV. Quando terminamos fiquei a arrumar as coisas na cozinha e Diniz foi para o escritório.

Termino tudo e vou ao escritório. Bato na porta e Diniz manda entrar.

- Quando vais perder esta mania de bater à porta? (Ele diz sério)

Doce saborOnde histórias criam vida. Descubra agora