Capitulo 35

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Quando chegamos no prédio de Yuri, cumprimentei Sr. José um dos porteiros que logo me reconheceu com seu sorriso simpático.

- Boa noite Sr. Jose o senhor este bem?

- Sim minha filha. Quanto tempo. (Ele diz me apertando a mão forte)

- Precisamos ir ao apartamento de Yuri, ele está a nossa espera.

- Claro minha filha, ainda tem a chave?

- Sim. (Fico sem graça por dizer isso)

Eu simplesmente esqueci de entregar a cópia da chave de Yuri. Diniz quase me fuzilou quando eu disse que ainda tinha a chave para Sr. Jose. Porem tenho coisa mais importante para me preocupar no momento. Me despeço de Sr. Jose e seguimos. Quando entramos no elevador, como de se esperar Diniz me questiona.

- Porque ainda tens a chave daqui?

- Porque esqueci de entregar, e na verdade, até lembrei mais não achei que seria conveniente ligar para Yuri para marcar de nos encontrarmos para entrega-lo. (digo sincera)

- Pois a devolva hoje! (Ele ordena e concordo com a cabeça)

Assim que saímos do elevador Diniz segura minha mão e me olha.

- Diniz eu te amo. Não pira!

Ele me puxa e dar um beijo forte como para marcar território. O que é desnecessário porque sou dela de corpo e alma. Coloco a chave na porta e quando ela abre vejo Yuri deitado no sofá, com um braço enfaixado e alguns curativos. Não pensei, agi por impulso e sai correndo em sua direção.

- Meu deus o que fizeram com você? (Digo ficando de joelhos no chão ao seu lado)

- Calma Lelé está tudo bem. (Yuri diz para em acalmar mas é impossível, vendo marcas roxas em seu rosto, começo a chorar)

- Lamento muito Yuri. (Digo o abraçando, mas logo solto quando Diniz dá uma tossida forçada) Bom, Yuri este é meu ... (gaguejo) Meu noivo... Diniz.

Diniz se aproxima e lhe comprimente com um aceno de cabeça. Ajudo Yuri a se sentar e me sento no sofá do outro lado, ao lado de Diniz. Para evitar mas desconforto. É estranho está com os dois cara a cara mais não tive escolha, nenhum de nós tivemos.

- Conte-nos o que aconteceu. (Diniz exige)

Diniz não faz questão alguma de ser simpático, e entendo, pois o que Yuri fez em minha casa foi uma kagada, mas eu já o perdoei por isso.

- Bom, na sexta-feira, minha secretaria disse que tinha um casal que precisavam falar comigo, mas não tinha hora marcada. Não costumo atender ninguém sem hora marcada, mas como era um dia tranquilo disse que poderia atendê-los mais teriam que ser breves. (Yuri para e busca ar, ele faz careta, percebo que ele sente dor até quando respira) Eles se apresentaram como Claudia e Francisco. Disseram que eram parentes distantes de Lelé.

- Você quis dizer Helena? (Diniz diz demostrando desagrado)

- Desculpe, é habito. Então eles disseram que eram parentes distantes, mas eu conheço os poucos parentes de Le... Helena... Então achei estranho. E fui grosseiro com eles, disse que era improvável eles serem parentes pois Lelé (ele fica sem graça mais eu mando ele continuar) Nunca mencionara parentes com tal nome e os poucos que ela tem eu os conheço ou pessoalmente ou de foto. Eles começaram a dizer que na verdade Helena estava a andar com um homem casado e que está tão Claudi era sua esposa,  Diniz. (Ele diz e olha para Diniz) Me ofereceram dinheiro para que eu passasse informações a respeito do passado de Lelé, algo podre,  sujo...  estas coisas.

- Como é? (Fico incrédula tamanha imaginação ou a falta dela) Eu jamais andaria com alguém comprometido.

- Eu sei. Por isso mesmo fiquei mais aborrecido e terminamos por ter uma discussão e os expulsei do escritório, mas eles saíram dizendo que você era ...

Doce saborOnde histórias criam vida. Descubra agora