Capitulo 30

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Meu portuga estava ajoelhado a minha frente, com pétalas de rosas vermelhas espelhadas pela sala, me mostrando um anel, dizendo que íamos ser pais. Eu acabando de voltar do hospital por causa de um acidente depois de uma discussão estupida. E eu só tinha uma palavra para descrever o momento, o momento em que meu namorado me pedia em casamento, o momento em que eu carregava uma mistura de nós dois em meu ventre. Uma única palavra... MEDO!

Um medo tomou conta de mim... Desses de deixar a perna tremendo. Sabe? É meio louco isso! Eu não sabia como lidar com aquilo tudo. Pedido de casamento e gravida? Ai Jesus!!! Mil coisas se alojaram na minha cabeça, mil preocupações, mil dúvidas. Meu Deus, como vou cuidar de um bebê? Eu não sei cuidar de uma casa, imagine de uma criança? Nem cozinhar sei. Meu Deus!!!

Comecei andar de um lado para o outro, como lhe dar com tudo isso? Eu sei, que a gravidez era uma possibilidade, eu e Diniz já esperávamos que isso pudesse acontecer a qualquer momento, desde que transamos sem camisinha a primeira vez, era para eu ir fazer o exame, mas minha vida anda tão louca e esqueci. Eu estou gravida! Coloco a mão sobre meu abdome. Fiquei apavorada. Um misto de felicidade e medo ao mesmo tempo começava a tomar conta de mim. Lagrimas corriam em meus olhos.

Quando vejo Diniz imóvel, na mesma posição a espera de uma resposta, todos os medos se vão e fica só a felicidade. Confesso que encontrei meu motivo para sorrir quando olhei em seus olhos. Diniz é aquele que eu queira dividir a cama, meu amor, meus medos e minha vida. Diniz é aquele que é capaz de parar o mundo para me dar um beijo e que sempre declara o seu amor por mim.

Vou em sua direção em passos lentos. Respiro fundo e olho para ele, que sei que está quase enfartando pela minha reação, pela demora de lhe dá uma resposta.

- Levante-se (ordeno) Seu babaca... eu te amo mais que tudo e com você eu quero tudo, encarnar, desencarnar e encarnar de novo. Me beija logo babaca!

Um sorriso lindo estampou seu rosto e ele se levantou, pegando firme em minha cintura e me dando aquele beijo que sempre me tira o folego, passei os braços pelo seu pescoço. Fui subindo sua blusa nesse momento e nós interrompemos o beijo para tirar sua camisa. Ele colocou as mãos em meu abdômen por dentro da blusa e foi sua vez de tirar minha blusa. Fomos subindo as escadas de nossa casa. Chegamos na porta de nosso quarto, quando entramos fomos em direção a cama. Ele deitou-me cuidadosamente na cama, e veio para cima de mim, tomando cuidado, não só comigo que tinha sofrido um acidente, mas também com nosso filho, que agora eu carregava dentro de mim. Depois de um tempo, já estávamos só com as roupas íntimas e logo depois tirou minha calcinha cuidadosamente beijando cada parte do meu corpo e eu tirei sua boxer, assim que ele ficou em pé em minha frente, ficando assim mais sem nenhuma peça de roupa em nosso caminho. Logo após, já sentíamos um dentro do outro. E eu só tinha uma palavra para descrever aquele momento: Perfeito!!!

Algumas horas depois... Estávamos deitados na nossa cama, minha cabaça em seu peito e ele beijando o topo da minha cabeça.

- Me desculpe pelo o que eu disse ontem, pelo o que eu fiz. O ciúme tomou conta de mim quando eu a vi conversando com aquele cara. Espero que me desculpe. Eu te amo e você sabe disso. Eu juro que não fiz por mal. (Disse me abraçando mais forte)

- Meu amor, já disse que te desculpo, eu também te disse coisas horríveis, e quero que saiba que eu não tenho olhos para outro homem que não seja você. (Disse, levantando a cabeça e dando um selinho em seus lábios) O Carlos é amigo de Edu e Tici, nos conhecemos quando fomos ao Pub uma vez, ele é noivo da Cintia que também trabalha no hospital.

- Eu e meu ciúme estupido... (Ele bufa) Devo um pedido de desculpa a ele.

- Claro que vais ter que pedir desculpa e espero que sejas bem criativo, pois quero que ele seja meu médico.

Doce saborOnde histórias criam vida. Descubra agora