Capitulo 40

7.1K 537 7
                                    

Quando acordei Diniz já não estava ao meu lado, levantei cuidadosamente e fui tomar um banho. Logo em seguida Ana aparece em meu quarto com a nova funcionaria, deve ter por volta de 50 anos, um alivio. Não vou mentir, não sei se ficaria feliz se fosse uma jovem bonita e atraente.

- Bom dia Dona Helena (Ana diz simpática) A senhora deveria ter esperado eu chegar, para lhe ajudar.

- Estou bem Ana. Preciso fazer algumas coisas sem ficar á depender das pessoas, não quero me sentir doente. (Digo sorrindo)

- Entendo. Esta é a Carmem. Sr. Diniz disse que precisaria de mais uma pessoa para ajudar na casa, mas ele não chegou a fazer entrevista, ele disse que queria conversar com a senhora primeiro e consoante sua decisão ela ficará para me ajudar.

- Bom dia. (A senhora diz simpática)

- Olá Carmem. (Digo penteando meus cabelos sentada na cama) Você tem indicação, Carmem?

- Sou vizinha da Ana a muitos anos. Estou desempregada e ela falou desse trabalho.

- Bom, vou ser sincera, eu quase não estou em casa, nem o Diniz fica muito em casa, se Ana acha que para ela está bom, por mim também estará bom.

- Sim, Dona Helena, a Carmem é uma pessoa que confio muito e ela é uma pessoa que além de gostar de trabalhar, também precisa.

- Então está contratada. Traga sua carteira de trabalho para formalizar. Ana se encarregue de orientar tudo. Eu, como você está vendo Carmem estou debilitada, tenho que vegetar por alguns dias. (Digo sorrindo)

- Sim senhora. (Ana diz)

- Troucemos seu café da manhã, como o Sr. Diniz nos pediu. Ele disse que tem umas medicações a tomar, nos passou a lista tudo detalhadamente.

- Que bom! Estou mesmo faminta.

Assim que Ana me entregou a bandeja de café devorei tudo e tomei as medicações. Procurei meu celular mas não encontrei, então fui até a escada e chamei a Ana para ela me ajudar a encontrar a merda do celular. Eu lembro que Diniz estava com minha bolsa, a polícia recuperou minha bolsa, mais não encontro o celular dentro da bolsa.

- Ana meu celular sumiu.

- Realmente não encontro em lugar algum. Deixa eu ligar para seu número para tentar localizar. (Ana diz discando meu número) Está dando desligado.

- Ai meu Deus era só o que me faltava. (Bufo aborrecida)

Definitivamente devo ter perdido todos os meus contatos. Estou ferrada. Ana sai para procurar, no resto da casa e no carro. Pegou o telefone fixo e ligo a Diniz que no primeiro toque atende.

- Bom dia meu amor. (Ele diz com voz doce) Está tudo bem?

- Bom dia, sim ... quer dizer... mais ou menos.

- O que foi? (Ele diz preocupado)

- Meu celular... não encontro em lugar algum.

- Sim, esqueci de avisar, seu celular a polícia encontro destruído, provavelmente passaram com o carro por cima ou coisa do tipo, ficou em pedaços. Mas não se preocupe, na hora do almoço vou comprar outro.

- Perdi meus contatos todos. (Digo triste)

- Pois. Mas meu anjo, não se aborreça por isso. Olha mas logo lhe compro outro. E avisa a Ana que vou almoçar em casa.

- Vens almoçar aqui?

- Claro, achas que consigo ficar tanto tempo longe de você.

- Você me mima muito, assim vou ficar mal acostumada. (Digo melosa)

Doce saborOnde histórias criam vida. Descubra agora