Quando o Taxista chega à frente do prédio peço para que ele me ajude a levar a mala até a portaria e logo um dos porteiros vem me ajudar.
- Dona Helena? (João diz preocupado) Este horário é muito perigoso para a senhora está na rua.
- Eu sei, seu sei, ajude-me aqui.
Acerto a corrida de táxi e o João me ajuda com a mala até o elevador, voltando ao seu trabalho. Meu coração está acelerado, sinto um tremor por todo corpo, não sei o que me espera quando cruza a porta de casa, mas acredito que não será muita coisa boa. Mas vou repetindo para mim mesmo como um mantra: "Desejando o melhor, mas esperando o pior. Respire fundo, não será fácil mais não seja estupida e se mantenha calada e deixe ele jogar a merda toda sobre o ventilador mais fique calada. Não rebata". Repeti e repeti pra mim mesma, até chegar do vigésimo andar. Quando a porta do elevado se abre estou de frente a grande porta, puxo minha mala e meio que tropeço nos meus próprios pés. Respiro fundo e me concentro do teclado de segurança. Digito a senha mais erro, xingo a mim mesma de burra. Respiro fundo mais uma vez, olho para minhas mãos que transpiravam, seco-ás no meu vestido de tricô, tiro o casaco como se isso fosse melhorar alfuma coisa e falo para mim mesma "Respire Helena, vamos mulher, acabe com esta merda de uma vez logo".
Quando finalmente me sentia mais calma, mesmo que não estivesse nem um pouco calma, consigo digitar o código de segurança e abrir a porta. Quando acendo a luz, dou de Cara com Pedro com uma arma apontada para mim, me fazendo congelar e só liberar o ar quando ele á abaixa .
- Dona Helena. (Ele diz aliviado)
- Morri mil mortes morridas estas últimas horas. (Digo jogando minhas costas contra a parede atrás de mim)
Depois de me recuperar do susto, passo os olhos pela sala e vejo muita coisa destruída e quebrada típico de um terremoto ou um assalto ou um ataque de fúria, mais pelo que suponho, esta mais para um ataque de fúria.
- Onde ele está? (Pergunto a Pedro que está com um olhar tão perdido como o meu vendo aquela bagunça)
- La em cima.
Jogo a mala e minha bolsa no chão da sala e subo escada a cima correndo o mais rápido que posso e quando abro a porta do quarto encontro Diniz deitado no chão no quarto com uma garrafa de whisky na mão. "Meu Deus que porra foi que eu fiz?"
Me aproximo cautelosa dele, abaixando e me rastejando, cuidadosamente, tiro a garrafa de perto dele e logo ouso a voz embargada de Diniz.
- Helena? (Ele com um hálito de quem bebeu a vida inteira)
- Sou eu. (Digo rouca)
- Onde você estava? (Ele diz tentando me alcançar, mais sua coordenação motora esta falha)
Me aproximo mais dele e seguro sua mão.
- Venha vamos tomar um banho. (Digo me levantando e o puxando junto comigo)
- NÃO! Eu não vou a lugar nenhum, quero que me diga onde merda você estava, PORRA! (Ele grita)
- Desculpe... eu ... (Gaguejo) Vamos tomar um banho e lhe conto tudo.
- Eu exijo que me diga agora. (Ele diz me puxando com força)
- Aiiii (Grito quando meus joelhos batem no chão)
- Doeu?
- Claro. (Choramingo)
- Isso não é nem de perto parecido com a dor que eu estou a sentir. (Ele rosna)
Diniz fica de pé enquanto estou caída de joelhos em sua frente e ele a jogar a merda toda no ventilador. Abaixo a cabeça, pois não consigo olha-lo, pois seus olhos só transmitem raiva, ódio e mais nada além disso.
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Doce sabor
RomanceAVISO IMPORTANTE *Esta obra será postada ate o final. *Qualquer semelhança é mera coincidência. *PLÁGIO É CRIME ! *Conteúdo destinado a indivíduos maiores de 18 anos. *Não deixe de votar e comentar. *As imagens representam os personagens. Blake Liv...