Epílogo

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☆ Scarlett Cavalcanti Belarmino ☆

E deu tudo certo.

Deu tão certo que construímos nossa família e temos dois filhos, meu mais velho Loius e minha caçula Claire. Minha vida não poderia ser mais perfeita que isso.

Caminho pela minha casa, que agora já não é a mesma de anos atrás quando Chris morava sozinho. Ele passou meses e meses planejando e construindo a melhor casa que poderíamos ter.

Paro no batente da porta dupla de madeira onde é o cômodo em que treinamos e lutamos. É claro que esse amor por luta não passou, eu e Chris sempre estamos na ativa e posso estar sendo convencida (verdadeira) mas, ainda, somos uma dupla e tanto nas missões.

E esse amor por luta é de família mesmo, pois nunca forçamos nossos filhos a gostarem e agora, aqui na minha frente, vejo os dois treinando com o pai.

– Aí, Claire, vai com calma – Loius resmunga caído no chão após Claire dar uma rasteira nele o fazendo cair.

– Desculpa, Loi – ela estica a mão para o irmão mais velho e ele aceita se levantando.

Sorrio olhando para eles dois e vejo Chris se aproximando deles.

– Ei mini Scarlett, tenha cuidado com os golpes – ele se abaixa ficando na altura da pequena – Vamos treinar melhor esse movimento e aí sim você pode repeti-lo, combinado?

Ele levanta a mão e Claire sorri.

– Combinado – ela bate em sua mão e pula animada.

Sorrio olhando para os dois e me aproximo deles. Os três reparam na minha presença e Christian se levanta.

– Hora do banho não acham? – indago com as duas mãos na cintura encarando os pequenos.

– Ahh não – resmungam juntos.

– Ahh sim – Chris fala – Vão que depois assistimos algum filme juntos, podem escolher.

Os dois abrem um sorriso grande e assentem animados.

– De super-heróis! – Claire grita animada e Loius concorda sorrindo e os dois faz um toca aí com a mão.

Em seguida eles saem correndo em direção ao seus quartos.
Sorrio olhando para o caminho que eles correram.

– Eles podem ser a minha cara, mas são igualzinhos a você – Chris comenta e eu me viro pra ele vendo um sorriso pequeno no seu rosto.

– Puxaram a personalidade certa – implico brincando e ele revira os olhos me puxando pela cintura.

– Só espero que tenham um pouco mais de responsabilidade quando crescerem – ele implica também e eu abro a boca chocada.

– Ei, eu sou muito responsável.

– Bêbada você não é – aponta – Ou quer que eu te lembre da vez que fomos expulsos da boate por você ter molhado todo mundo?

Gargalho jogando a cabeça pra trás lembrando desse dia.

– Você nunca vai esquecer isso não é?

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