Capitulo 79

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☆ Scarlett (e finalmente!) Cavalcanti ☆

– A gente oficializou o relacionamento, e ele me deu esse anel – mostra a mão com o anel rubi no dedo anelar.

Simon e Layla estão com sorrisos gigantes no rosto.

– Então assumiu que ama ele?

– Ainda não falei essas três palavrinhas, mas ele sabe que eu o amo – explico.

– Sabia que iam acabar juntos. Eu sou uma ótima cupido – Layla fala se achando e jogando o cabelo pra trás.

– Você ter mandado ela para Paris e pro mesmo evento que ele ia foi ótimo, uma verdadeira cupido – Simon fala e Layla para de sorrir.

Minha cara é de confusão. Como assim mandado ela pra Paris e pro mesmo evento?

Você que armou tudo aquilo? – ela sorri como se tivesse roubado um doce que a mãe falou para não pegar – Sua loira maldita...

Antes que eu continue brigando, batem na porta e em seguida ela é aberta.

– Com licença. Scarlett, Juana quer falar com você aqui fora. Ela disse que é urgente.

Suspiro frustrada e assinto. Me levanto e aponto o dedo para a loira.

– Salva pela cobra. Mas ainda não terminamos – saio da sala e vejo Juana na recepção me esperando em pé – O que foi?

– Tem uma modelo chorando e se culpando por alguma coisa, eu não entendi muito bem. Mas ela não quer abrir a porta, não quer falar com ninguém. Só disse que falaria com você.

– Onde ela está? – fico preocupada.

– No quartinho de limpeza perto da escada de emergência do andar abaixo.

A deixo e corro até as escadas. Desço os degraus rapidamente, empurro a porta quando desço um andar. Caminho até a porta em que tem uma placa "Limpeza" gravada na mesma.

Bato duas vezes e abro a boca para falar. E só agora me toco que não perguntei quem era.

– Eii. Pode abrir, sou eu, a Scarlett – digo com a voz suave – Tô aqui pra te ajudar.

A porta é destrancada mas não aberta. Franzo o cenho e abro a mesma, passo para dentro e fecho a porta.

– Cadê você? – indago quando não vejo ninguém.

Observo ao meu redor e percebo que tem alguém escondido atrás do armário.

– A explosão ocorreu super bem, não acha? Mas para que está ocorra, você não pode estar aqui – a voz masculina me faz arrepiar até a espinha.

– Quem é você?

E então a pessoa se afasta do armário e tenho a visão de todo seu corpo e rosto.

Arthur Brown.

Arthur está bem a minha frente, com o rosto totalmente sereno e a postura ereta.

– Você? – sussurro inacreditada.

– Sim, minha querida, eu – ele sorri de um jeito estranho – Surpresa?

– Acho que deveria, mas não estou. Nunca confiei em você – minha voz é calma – O que você quer?

– Apenas fazer o meu trabalho. Sabe... sou o preferido de Joseph – por um milésimo a minha expressão se torna amedrontada, mas rápido fico neutra novamente – Ele confia tanto em mim.

– Interessante – cruzo os braços – Mas não quero saber disso. Quero saber o que você quer comigo neste momento.

Ele se aproxima de mim e eu continuo calma. Não tiro meus olhos do dele.

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