Capitulo 53

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☆ Christian Belarmino ☆

- Cara eu tenho fofoca pra te contar e você não para quieto.

- Alguém aqui tem que trabalhar né.

Saio do elevador e sigo meu segurança em direção ao meu jatinho.

- Estou trabalhando e falando com você ao mesmo tempo - reviro os olhos - Desculpa se você não tem essa habilidade - acabo rindo e balanço a cabeça - Vai voltar quando?

- Eu nem sai e você já quer saber quando volto?

- Christian - resmunga com o tom de voz de tédio.

- Amanhã de manhã, Mateo. Preciso desligar, nos falamos depois - desligo antes que ele fale mais alguma coisa.

Disco o número de Rose e coloco o celular no ouvido novamente. A porta do térreo é aberta e já avisto o meu jatinho pronto para decolar.

Sigo meu segurança a passos rápidos enquanto falo no telefone.

- Rose, já encomendou o que eu te mandei? - indago assim que ela atende.

- sim. está aqui comigo - assinto satisfeito.

- Pode enviar para ela, junto com as Orquídeas. Por favor.

- Vou enviar agora mesmo.

- Obrigado. Nos vemos amanhã de manhã - me despeço dela e tiro o celular do ouvido colocando no bolso de dentro do terno.

Entro no jatinho e caminho pelo espaço sentando em um banco confortável de frente pra uma mesa, onde já está meu notebook aberto com minhas papeladas ao lado.

Coloco o cinto de segurança e espero decolar para então me soltar e começar a mexer no meu notebook.

[...]

- Sem segundas chances, não estamos aqui para contratar pessoas despreparadas. Vocês fizeram isso e agora estamos em desvantagem - aponto com o dedo na mesa olhando para todos os sócios nessa mesa - Gostaria de saber quem foi o responsável.

- O chefe do RH - o chefe da minha empresa fala me olhando.

- Despeça ele - me levanto - Não é a primeira vez que isso acontece. Victor - chamo o único sócio em que tenho confiança - Prontifique os papéis de demissão de todos os funcionários que deram problemas, e do chefe do RH. Vou estar em minha sala.

Victor se levanta e assente saindo da sala primeiro que eu.

- Mais alguma problema? - indago olhando para as pessoas e todas negam com a cabeça. Aceno satisfeito e saio da sala de reuniões.

Deus. Essas pessoas não sabem fazer nada sem a minha presença.

Caminho até o elevador e vou para o último andar indo em direção à minha sala.

Cheguei em São Francisco faz algumas horas e estou desde que cheguei nesta reunião.

Sento na minha cadeira giratória e apoio os meus cotovelos na mesa massageando minha tempora com os dedos.

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