🧩 - Capítulo 73 - 🧸

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At the moment:

Um calafrio percorre a minha espinha por completo, direciono o meu olhar para frente, a voz grave do homem a minha frente entra em meus tímpanos e ecoa pela minha mente… Cerro os punhos e trinco o meu maxilar, como ele ousa? Como ele consegue ser tão cínico e irritante?

Tae: O que quer aqui? — pergunto ríspido — Papai. — digo em tom irônico.

Sr.Kim: Conversar, apenas isso. — o mais velho se aproxima de mim, logo seus braços me rodeiam assim formando um abraço — Senti a sua falta, meu filho.

Tae: Eu não. Por favor, peço que vá embora daqui. — digo com calma tentando não me alterar — Eu não tenho nada para falar com você e, além disso, como você já deve saber, a S/n… Morreu. — aperto os olhos com força, eu não quero chorar e não vou, não agora — Ela não é mais um problema para vocês.

Sr.Kim: Eu acho que você vai querer conversar sim. — no momento em que ia me afastar ele segura meu pulso e sussurra em meu ouvido — Você deve ter perguntas a fazer, não é?

Tae: … — minha respiração começa a ficar descompassada.

Sr.Kim: Apenas isso, já respondeu tudo. — o mesmo me solta e se acomoda no sofá — Eu vou ser brando e sincero com você. Me pergunte o que quiser.

Tae: Eu não acredito em você.

Sr.Kim: Acho que não é bem assim, o seu ego não permite que você acredite em mim. — uma de suas mãos vai ao encontro do seu queixo — Alguma vez eu já menti para você? — balanço a cabeça em forma de negação — Então qual é o motivo desta desconfiança toda?

Tae: Você ainda pergunta? Mas se insiste tanto, eu quero saber sobre absolutamente tudo. Desde o começo do império da família Kim. — cerro os olhos ao me lembrar da cereja do bolo — E o mais importante, me conte sobre a família Jung.

Sr.Kim: A família Jung… — um sorriso macabro se instala em sua face, é como se ele lembrasse de algo tão horrível que o faz se sentir maravilhado — Como ainda se lembra dessa escória?

Tae: Acho que não dá para esquecer… Os gritos por socorro, o sofrimento por cada pessoa que estava na mansão aquele dia era notável, o fogo que se espalhava por todas as partes e a família Kim. — engulo em seco — Por que fizeram isso? Me diz o que levou vocês a isto.

Sr.Kim: Certo. — ele respira fundo e ajeita a sua postura — Nós, os Kim's conhecemos os Jung's em uma reunião de negócios, eles eram uma família tão perfeita e sempre andavam sorrindo. Com o tempo as famílias se aproximaram, só que eles não eram quem a gente pensava. Quando o Sr. Jung descobriu que a nossa família fazia trabalho sujo, que éramos da máfia, ele iria nos entregar e naquela época, os índices de vendas de drogas, armas, os furtos e as execuções estavam bem altos.

Tae: Deixa eu adivinhar, vocês estavam por trás disso? — o homem a minha frente assente — E o que fizeram para impedir?

Sr.Kim: Entramos com uma investigação, revisamos arquivos, observamos cada passo deles e no momento em que baixaram a guarda. Descobrimos sobre uma traição naquele meio.

Como eu imaginava, agora só resta descobrir se a minha linha de raciocínio está certa. Kim S/n, cujo nome verdadeiro é Jung S/n, irmã de Jung Hoseok, ambos da família Jung, os dois acabaram perdendo tudo naquela noite densa, o fato deles serem pequenos demais na época contribuiu para que eles não lembrassem de nada.

Sr.Kim: O senhor e a senhora Jung se recusaram a fazer um acordo, então eu usei esta traição contra eles. Imagina o que as pessoas iriam pensar se descobrissem que ali no meio da família mais rica e mais bem vista de toda a Coreia do Sul, existia um homem infiel. — sua risada ecoa pela sala, o maior pigarreia e logo volta a falar — No dia 17 de novembro de 2006, às 00:30, foi a hora em que decidimos agir, acontece que eles iriam nos entregar sem sabermos de nada, mas, como eu tinha informantes na mansão Jung, ficou meio difícil guardar segredo e foi nessa noite em que tudo aconteceu.

Tae: Quem era esse o seu “informante”? — pergunto dando ênfase no sujeito.

Sr.Kim: Neide, a empregada, vulgo a sua madrinha.

O silêncio se estabelece no ambiente, ouço passos vindos da escada, assim que meu olhar vai de encontro à mesma, vejo Hoseok descendo degrau por degrau com a maior cautela possível. Me levanto para ajudá-lo enquanto meu pai apenas observava cada movimento sem abrir a boca. Assim que ajudo o mais novo a sentar-se, me acomodo no sofá ao seu lado. Meus olhos vão de encontro aos olhos cínicos do Kim e então uma breve pergunta surge em minha mente. Como eu imaginei, todas as peças do quebra-cabeça estão se encaixando.

Tae: Agora me diz, Mi-suk… Trabalha para você? — vejo o homem a minha frente hesitar — Vamos lá, você disse que seria sincero.

Sr.Kim: Sim. Ela trabalha.

Tae: O senhor já conhece Jung Hoseok? — aponto para o menino ao meu lado — Herdeiro da fortuna da família Jung, mas não eram dois herdeiros? — novamente Kim hesita em abrir a boca — Ouvi dizer que era uma menina. Tal menina que foi fruto de uma traição, o senhor Jung e uma brasileira qualquer, não foi isso?

Sr.Kim: Ham… Sim, é isso… — a cada segundo que se passava, a testa do homem acumulava gotículas de suor — E-eu acho que vou embora agora.

Tae: O seu plano desde o início era tirar a S/n de mim? Dos meus braços por ela ser uma Jung? E quanto ao Hoseok… Por que Mi-suk prendeu ele?

Sr.Kim: E-eu… Encontrei o appa dele em um casino, nós apostamos e o pobre homem não tinha dinheiro o suficiente para quitar sua dívida comigo. Nós jogamos jogos de azar e então eu pensei, o que poderia ser mais valioso do que um herdeiro Jung sofrendo em minhas mãos? Nada, não existe nada mais valioso que isso.

Tae: Você não passa de um monstro, você é um velho carrasco. Merdas como você, merecem morrer.

Sr.Kim: Você é igual a mim meu filho… Não adianta tentar fugir do seu destino, essa também será a sua realidade. Querendo ou não… Você é um Kim.

Se for assim, eu prefiro fugir da minha realidade. Algo como viver na mentira e quem sabe assim, eu não sofra tanto com a partida dela e com o trágico futuro que me espera.














































Continua...

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Oi, oi pessoal!

Gente, como que se vive agora que o BTS vai servir o exército? Tô chorando horrores aqui, dependência emocional é foda... Mas vamos tentar seguir com a vida e torcer para que 2025 chegue logo 🤧😭

Como diz o ditado, vamos estar juntos até que a última Army bomb se apague. Vamos torcer por eles e juntar bastante dinheiro para ir em show deles quando voltarem a ativa como um grupo ... I purple you Amy💜

Espero que estejam gostando da fic, eu estou me esforçando ao máximo para trazer capítulos bem elaborados para vocês.

Se estiverem gostando por favor comentem e deixem as suas estrelinhas, isso também me motiva a continuar trazendo novos capítulos para vocês.

Obrigada por ler até aqui!

Me perdoem se tiver algum erro ortográfico.

Appa or Daddy? - {Parte 1}Onde histórias criam vida. Descubra agora