Point of View - Kim Taehyung:
Era nítido o desespero no rosto de S/n, eu não pude fazer nada, caso contrário, a situação só iria piorar e eu sei que o Namjoon já tem algo em mente. Eu só não contava que iria ser preso, até porquê eu pensava que esta situação toda já estivesse resolvida. Enfim, agora cá estou eu, sentado em uma sala escura, com as mãos algemadas na mesa e um detetive me fazendo milhares de perguntas inúteis. Ele não passa de um idiota, na verdade, todos aqui são idiotas por pensarem que eu seria capaz de abusar sexualmente da S/n ou de qualquer outra mulher.
Eu não abri a boca desde que cheguei aqui, estou esperando pelo Seokjin, que com a sua mente brilhante, já deve ter bolado um plano para me tirar desse lugar imundo.
Detetive: Por que está se fazendo de difícil? — se debruça sobre a mesa — Sabe que você não está em uma boa posição aqui, não sabe? — sorri enquanto me encarava — Kim Taehyung, quem diria… Afinal, pessoas ricas que causam boas impressões também estão metidas com coisas erradas.
Tae: Onde está querendo chegar com isso? — olho para ele de forma desafiadora — Se quiser ir investigar minha casa, empresa e até o restaurante que está sendo inaugurado, fique a vontade. — me encosto na cadeira jogando a cabeça para trás — Sinceramente, eu não ligo. Vocês preferem acusar uma pessoa inocente antes de investigar e ver se tudo realmente é verdade.
Detetive: Mas nós vimos a matéria na tv e recebemos uma denúncia anônima, então… — o interrompo.
Tae: Então fica por isso mesmo? Vocês simplesmente me prendem aqui, sem interrogar a “principal vítima”, se aqueles policiais tivessem notado o desespero da S/n no momento em que me levaram, saberiam que nada disso aqui é real. — ajeito a minha postura — Mas cá entre nós, eu sei que teve alguém por trás disso tudo, alguém que queria foder comigo e com a S/n. Sabe o que vai acontecer depois?
Detetive: Ou você simplesmente pode estar blefando, mas se é assim, nós vamos investigar e eu realmente espero que tudo seja um engano. — se levanta e caminha até a porta — Eu admiro muito você e o seu trabalho… — diz logo saindo da sala.
Antes de sair de casa eu e Jin escondemos tudo relacionado a máfia ou qualquer outra coisa que pudesse nos entregar, assim que eu sair daqui, vou matar aquele médico desgraçado, mas antes tenho que obter informações.
Detetive: Senhor Kim, o seu advogado chegou. — dá espaço para ele entrar — Ham, certo, vamos discutir sobre a sua situação. — ele analisa alguns papéis que eu julgo ser documentos — Kim Taehyung, acusado por abuso sexual de menores cuja vítima é a sua própria filha e… — Jin o interrompe.
Jn: Antes de prosseguirmos com isto, gostaria de trazer uma pessoa com informações muito importantes e que podem provar a inocência de meu cliente.
Tenho que admitir, Jin apesar de estar fingindo é um bom profissional. Pelo visto eu vou conseguir sair daqui ainda hoje!
Detetive: A pessoa já está aqui? — Jin assente — Peça para que entre.
Jin caminha até a porta a abrindo, me surpreendo ao ver a minha ex mulher, o que ela está fazendo aqui? O que diabos Seokjin pensa que está fazendo? O encaro dando um olhar de reprovação que foi correspondido com um risinho cínico da parte dele. Será que eu devo me preocupar?
Detetive: Você já sabe o motivo de estar aqui? — a mulher balança a cabeça afirmando que sim — Por favor, nos conte o que sabe.
Thaís: Eu quero esclarecer que Kim S/n não é filha de Kim Taehyung. — franzo o cenho e Jin me olha rindo — Apesar de eu não ter sido uma mãe presente na vida da S/n, percebi que ela e Taehyung estavam mais próximos que o normal. Então eu afirmo com toda a minha convicção que não, Kim Taehyung não abusou de Kim S/n.
Jn: Se notar bem, Taehyung tem um anel de compromisso em seu dedo, o mesmo que S/n tem. Enfim, seja lá quem tenha acusado Taehyung, montou provas falsas, o que quer dizer que ele foi contra as leis ao fazer essa denúncia.
Detetive: Espera, espera… Então você é a mãe de S/n, Taehyung é o pai que não é pai de sangue e S/n está em um relacionamento com você… — assinto — Quanta informação…
Eu não sou o pai de sangue da S/n, como assim? Em que momento da minha vida eu fui corno? Será que isso também faz parte do plano do Jin?
Tae: Tá me dizendo que eu sou corno? — Jin não se aguenta e começa a rir sem parar — Em que momento isso aconteceu?
Thaís: Em janeiro de 2005 quando eu fui ao Brasil, na época eu me envolvi com o meu atual marido, acabei ficando grávida, ele não gostou da ideia de criarmos um filho e eu voltei para a Coreia. Na mesma semana, eu e você nos envolvemos sexualmente e eu contei estar grávida duas semanas depois. Quando a S/n tinha seis anos eu voltei ao Brasil levando a mesma, o meu plano era fugir porquê eu tinha medo, eu vi o relacionamento perfeito que os dois tinham, então eu pensei que deveria afastá-los, pois se descobrissem que não eram parentes de sangue, quem sabe o que poderia acontecer? Enfim, aconteceu, vocês dois se amam e estão em um relacionamento.
Detetive: Uau, quanta informação. Acho que deu um pequeno pane em minha mente. — passa as mãos pelo rosto — Vamos fazer o seguinte, eu vou tentar entrar em contato com a pessoa que fez a denúncia anônima e qualquer coisa eu aviso. — ele se levanta vindo até mim — Kim Taehyung você está liberado, só não faça nada imprudente e que possa lhe trazer a esta sala novamente. — minhas mãos finalmente estavam livres — Já pode ir, Taehyung? Está ouvindo?
Jn: Acho que ele entrou em transe depois dessa confissão. — passa as mãos repetidas vezes na frente de meu rosto — Parabéns Thaís, você provavelmente fez o Taehyung ter um piripaque! — diz rindo.
Eu me levanto deixando todos com uma grande interrogação na mente, saio daquele lugar quanto antes, eu quero muito encontrar a S/n para dizer isto a ela… Só tenho medo da reação que ela pode vir a ter. Jin aparece correndo, nós entramos em seu carro, eu tomo a liberdade de usar o seu celular para falar com Namjoon e nada dele atender…
Tentei ligar umas dez vezes e só caía na caixa postal… Ele deve estar muito ocupado, espero que seja só isso. Eu pedi para Jimin e Namjoon levarem a S/n para um local seguro, como ainda está de madrugada eu vou esperar até o dia clarear para ir de encontro a eles.
Tae: Obrigado por me ajudar. — digo com a maior sinceridade que se possa existir na vida — Você é bom em tudo o que faz.
Jn: Não precisa agradecer, meu corninho! — diz enquanto ria, não tô entendendo a graça aqui.
Tae: Acho bom você, sua purpurina ambulante, calar essa boca senão eu te jogo para fora desse carro e você vai ter que ir para casa andando.
Jn: Hey! Stob it. — começo a dar risada — Cadê a graça?
Tae: Nada não. Enfim, obrigado.
Nós seguimos o caminho para casa conversando e zoando com a cara um do outro! Depois desse grande susto, umas boas risadas serão sempre bem-vindas.
Continua...
☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆▪︎☆
Oi, oi pessoal!
Espero que estejam gostando da fic, eu estou me esforçando ao máximo para trazer capítulos bem elaborados para vocês.
Se estiverem gostando por favor comentem e deixem as suas estrelinhas, isso também me motiva a continuar trazendo novos capítulos para vocês.
Obrigada por ler até aqui!
Me perdoem se tiver algum erro ortográfico.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Appa or Daddy? - {Parte 1}
Fanfiction[CONCLUÍDO] Esses últimos meses eu tenho sentido algo diferente por ele, não toquei no assunto para tentar esquecer isso até porque... É errado, mas, os meus sentimentos não são mais os de uma filha. Talvez eu esteja falando besteira só que... Eu o...