Luísa Clark nunca pensou que uma troca de olhares com um anônimo poderia mudar tanto sua vida, mesmo que o chão tenha tremido sob seus pés naqueles poucos instantes, os quais foram o bastante para Justin Bieber decidir que ela seria dele.
No instan...
pessoal, muito obrigada por toda a interação com o capítulo passado! amei ver perfis novos por aqui!! 🥹❤️ significa muito para mim.
como combinado, aqui está o capítulo sessenta. espero, do fundo de meu coração, que gostem!!
🚨 estamos chegando ao FINAL DEFINITIVO de HER!!! Apertem os cintos! 🚨
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O que é um ser humano para um mafioso? O que é um mafioso para um rei? O que é um rei para um deus? O que é um deus para descrente? Que não acredita em nada?
Nós conseguimos sair vivos Tudo bem, tudo bem Nenhuma igreja na selva
Eu vivo por você, desejo Permaneço por você, ando através do fogo Seu amor é minha escritura Deixe-me em sua criptografia — No Church In The Wild feat. Kanye West & Frank Ocean — Watch The Throne
Cubro minha boca tentando impedir a risadinha que solto ao ver o garoto de touca vermelha fazer caretas e imitar o caixa enquanto o de bigode procura os óculos de grau que o outro escondeu. Seus olhos se erguem até mim e ele coloca seu indicador sobre os lábios; abaixo meu olhar até minhas botas marrons, mas sei que ele continua me encarando, por isso aperto a sacola que seguro.
— Por que não foi na escola ontem e nem hoje? — ele pergunta quando se aproxima de mim.
Levanto meu queixo, assustada, e fito minha avó, que continua conversando com uma mulher e vovô no corredor do mercado, lembrando que ela disse que não era para contar a ninguém da surra que me deu ontem porque comi uma fatia do pão que era seu.
Eu não comia fazia dois dias, estava com tanta fome...
— Não é da sua conta, Tierre. — respondo e viro meu rosto, ignorando sua presença.
Ouço sua risadinha.
Tierre é aluno novo da minha turma, mesmo sendo um pouco mais velho do que eu. Ele chegou no Bronx faz pouco menos de uma semana e mora com sua avó na rua de trás de minha casa.
— Luísa? — ouço a voz de vovô Isaac. — Oh, vejo que fez um amigo. — diz sorrindo ao ver o garoto em minha frente. — Isso é bom. — toca meu ombro.
Eu sorrio para ele, pronta para dizer que o garoto de blusa preta e eu não somos amigos, mas Tierre é mais rápido:
— Luísa é uma amiga muito legal, senhor. — seus olhos escuros se prendem em meu rosto.
Vovô aperta minha bochecha esquerda e movimenta a cabeça em concordância.
— Ela vale ouro, garoto. — escuto quando abaixo minha cabeça de novo, sem saber o que fazer realmente. — Está pronta para irmos, querida?
