Sessenta e Oito

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Eu não quero desistir de vocêSei que não sou tão forte assimSó quero ouvir vocêDizendo: Amor, vamos para casaVamos para casaSim, eu só quero te levar para casa

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Eu não quero desistir de você
Sei que não sou tão forte assim
Só quero ouvir você
Dizendo: Amor, vamos para casa
Vamos para casa
Sim, eu só quero te levar para casa

Espere, eu ainda quero você
Volte, eu ainda preciso de você — Hold On, Chord Overstreet

HORAS ANTES

Consigo ouvir o pulsar de meu coração em meus ouvidos, e apenas isso.

Diante de meus olhos, as imagens de minha esposa sendo sequestrada por duas pessoas vestidas de branco.

Desacordada. Em uma maca. Frágil e desprotegida. Tão vulnerável.

Meus dedos pressionam o material da mesa com tanta força que estão brancos, e meu corpo treme de ódio.

Contudo, o ódio que eu sinto de Evan e seus homens nem sequer são meio por cento do que sinto por mim mesmo. Eu falhei em proteger minha família e agora minha esposa grávida está sob poder de um filho da puta doente que faria qualquer coisa para me prejudicar.

Meu corpo inteiro dói só com os cenários criados em minha mente, que não parou um segundo na última hora. Sinto-me doente com a possibilidade de ter minha mulher e filha sofrendo por minha causa.

Eu poderia culpar a segurança do hospital, poderia culpar os homens de Oliver e meu chefe de segurança: poderia expressar minha vontade de explodir cada um deles enquanto jogo toda a incompetência deles em seus rostos, mas isso não traria minha família de volta e seria uma perda de tempo.

Preciso me concentrar em encontrar minhas meninas antes que seja tarde demais.

— Justin, — ouço meu avô. — já conversei com alguns contatos, eles estão trabalhando em encontrar aquele infeliz. — me fala enquanto tem seus olhos nos meus.

Respiro profundamente e respondo em confirmação antes de apoiar minha cabeça contra as mãos, tentando colocar meus pensamentos em ordem.

Sinto-me solto, como se nem mesmo a gravidade fosse capaz de me segurar ao chão. Tudo está errado.

O lugar de minha família é ao meu lado, junto de mim.

Escuto batidas contra a porta, então logo depois minha avó adentra meu escritório com uma bandeja  mãos.

— Trouxe um chá para acalmar os ânimos. — diz. — a bebida, — toma o copo de uísque das mãos de seu marido. — só vai nublar os sentidos que já estão aflorados demais.

HER | FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora