Treze

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Eu penso em você diariamente
Amando todos os dias perto de você
E eu espero que você
Você ame tudo sobre mim também
Mas não vá embora assim
Não vá embora aqui, oh não
Fique comigo mais alguns minutos. – Code Blue (The Dream), Cinquenta Tons Mais Escuros.

 – Code Blue (The Dream), Cinquenta Tons Mais Escuros

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A tensão é palpável e o silêncio pesado. Luísa arqueia suas sobrancelhas escuras e vira seu tronco de maneira que possa ver quem havia se referido a ela daquela maneira.

Eu posso ver toda a catástrofe que está por vir.

Eu me levanto antes que Luísa o faça e me aproximo de Sylvia, vendo que ela desvia seu olhar para mim e abre um sorriso irônico.

– Qual é o seu problema? Eu já disse que não temos ou tivemos nada, Sylvia! – disse entre dentes, tentando não chamar ainda mais atenção.

– Você vai mesmo negar, Justin? Meu Deus, eu não acredito que você esteja fazendo isso comigo! Ainda mais com uma pessoa como ela! – diz, fingida.

Eu quero arrancá-la à força deste lugar.

Passo a mão por meu rosto e sinto meu sangue ferver, olhando para os olhos azuis daquela mulher, me aproximando ainda mais dela.

Ouço o barulho dos pés da cadeira se arrastando contra o chão e percebo que Luísa sai do restaurante em passos rápidos, sem dizer nada.

Ótimo.

– Você nunca passou de uma noite de sexo, Diron. – solto seu braço encarando-a de cima a baixo.

– Pelo menos essa noite você não passa com alguém, Bieber. A não ser que... – ela segura meu rosto com seus dedos.

Por Deus! Não era possível que ela se humilhe desta maneira.

Nego com a cabeça olhando-a mais uma vez. De qualquer maneira, não serei eu quem darei um sermão sobre o assunto para ela, que tem idade o suficiente para ter consciência de todas suas escolhas, atitudes e as consequências geradas por elas.

Bom, esta também terá.

Afasto-me dela antes de deixar certa quantia de dinheiro sobre a mesa para quitar a dívida pelos pedidos e então saio apressadamente do lugar. Enquanto sigo para fora, corro meus olhos pelos arredores para encontrar Luísa e explicar-lhe todo aquele teatro feito por Sylvia.

Lambo meus lábios quando chego a portaria do restaurante, procurando pelo corpo negro, até o manobrista se aproximar com a chave de meu carro.

– Você viu a garota com quem cheguei? – pego minha chave e passo a ponta de meu indicador em minha sobrancelha, sentindo o sangue correr cada vez mais rápido em minhas veias.

– Ela foi por ali, senhor. – aponta para a esquina próxima do estabelecimento.

Confirmo rapidamente com a cabeça, agradecendo, e entro em meu carro, acelerando na direção apontada. Passo os olhos cuidadosamente enquanto diminuo a velocidade do veículo ao me aproximar da esquina e da área ao seu redor para enxergar minha garota.

HER | FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora