Luísa Clark nunca pensou que uma troca de olhares com um anônimo poderia mudar tanto sua vida, mesmo que o chão tenha tremido sob seus pés naqueles poucos instantes, os quais foram o bastante para Justin Bieber decidir que ela seria dele.
No instan...
Eu coloquei um feitiço em você Porque você é meu É melhor você parar de fazer o que faz Eu te digo Eu não estou mentindo Não, eu não estou mentindo Você sabe que eu não posso superar isso Você está dando voltas Você sabe melhor, papai Não supero isso porque você me colocou pra baixo Eu coloquei um feitiço em você Porque você é meu Você é meu. - I Put A Spel On You, Annie Lennox - Nostalgia (versão Cinquenta Tons de Cinza.)
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Bato impaciente na porta do quarto de minha amiga olhando as horas e constatando que se ela não sair em cinco minutos, estaremos atrasadas.
Justin Bieber: Busco você às 20h para jantar.
Mordo meus lábios e olho para a tela de meu celular pensando se deveria respondê-lo ou não. O loiro não deu sinal de vida durante uma semana e agora me manda uma mensagem ditando ordens. Idiota.
Guardo meu celular em meu bolso e aviso a Elizabeth que irei para a faculdade, mesmo sem ela. Agarro meu casaco e protejo meu corpo do dos baixos graus que fazem lá fora junto com minha bolsa onde meus materiais estão aguardados e saio do apartamento.
Assim que chego ao estacionamento de minha universidade avisto uma vaga ao lado do carro de Matthew e dirijo até lá. Quando saio do carro, passo meus olhos pelo espaço que é acessível a mim para ver se encontro ele mas não o faço. Dou de ombros e enfio minhas mãos nos bolsos de meu casaco preto, caminhando em direção à sede da Universidade de Nova Iorque.
– Hey, you! – Eliot, meu colega inglês, sorri e acena para mim.
Caminho até o lugar vazio ao seu lado e passo meus braços por seus ombros largos depois de colocar minha bolsa na cadeira. Separo nossos corpos e me sento ao seu lado.
– Quais os planos para esta sexta à noite? – me pergunta e eu olho novamente para ele depois de pegar meu livro do Direito Constitucional da bolsa.
– Dormir. Muito. – damos uma risadinha e ele revira seus olhos.
– Qual é, Lu?! Vamos pelo menos a um pub que o pessoal está chamando. – sorri piscando para mim.
Mordo a parte interna de minha bochecha e penso sobre sua proposta. Lembro-me da mensagem de Justin.
– Claro. – sorrio.
– Busco você às vinte. – seu sorriso cresce. Concordo com a cabeça e me endireito na cadeira vendo nossa professora entrar na sala.
(...)
Passo a ponta de meus dedos pela série de livros que estavam postos em sequência em uma das estantes da enorme biblioteca da universidade em busca do livro que precisaria para um trabalho que teria dali alguns dias.
