Vinte e um

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Acordo de supetão, com a respiração acelerada, e percebo que ainda estou no jatinho de Justin, à caminho da ilha de sua família

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Acordo de supetão, com a respiração acelerada, e percebo que ainda estou no jatinho de Justin, à caminho da ilha de sua família. Esfrego meu rosto com as mãos e passo meus olhos pelo lugar em que estou, ainda sentindo meu coração bater forte em meu peito. Percebo, então, que tudo não passou de um pesadelo e que ainda estou no jatinho de Justin, a caminho de onde a reunião de sua família irá acontecer.

Pego meu celular e vejo que ainda falta três horas de viagem, constatando, também, que não há qualquer mensagem ou notícia de Tierre, exatamente como nos últimos sete dias. Eu sou acostumada com seus sumiços, são comuns. No entanto, desta vez, Sli não me avisou com antecedência que isto aconteceria, como geralmente o faz, e isso causa em mim uma preocupação e medo que não sinto há muito tempo.

Passo a mão por meu rosto tentando me lembrar do pesadelo, mas só consigo ver rostos que Justin havia me mostrado mais cedo, quando estava falando sobre alguns de seus familiares.

Saio da cama e pego a escova de dentes dentro de minha bolsa, seguindo para o pequeno banheiro. Lavo meu rosto e arrumo meu cabelo também. Depois, vou para a parte social do avião, onde Justin ficara quando disse a ele que estava com muito sono e o loiro me trouxe para a área particular, com cama.

O encontro digitando rapidamente em seu computador enquanto a outra mão segura o celular. No entanto, quando percebe que estou me aproximando, deixa os aparelhos de lado e me encara, já segurando minha mão esquerda.

– Não precisa parar de resolver seus assuntos por minha causa, Justin. – falo quando sou puxada para seu colo.

O loiro dá de ombros me encarando:

– Não. Tudo bem, você é mais importante. – fala próximo ao meu ouvido antes de beijar meu pescoço.

Sinto cócegas e ergo meus ombros, sem conseguir não sorrir ou impedir o frio em minha barriga.

– Seus funcionários devem me odiar. – rio passando meus braços por seus ombros.

Justin ergue seu olhar até o meu, sorrindo, e eu acabo suspirando.

Babe, todo mundo ao meu redor agradece por você ter aparecido na minha vida, acredite em mim. – me dá um selinho. – Eu sou melhor quando estou com você. – diz, ainda com os olhos nos meus.

Sinto meu coração disparado.

Ah, meu Deus.

Eu não digo nada, paralisada por suas palavras, e Bieber solta uma risadinha, desviando os olhos para um outro ponto.

– Você está com fome? – muda de assunto.

HER | FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora