Vinte e dois

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Minha mãe toma Luísa de meus braços para envolvê-la com os seus

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Minha mãe toma Luísa de meus braços para envolvê-la com os seus. Havíamos acabado de chegar na casa da família e encontramos todos na mesa do jardim, tomando o café da manhã.

Minha mãe cochicha algo no ouvido de minha garota e ela me olha adquirindo um tom rosado em suas bochechas. Rio nasalado e viro-me na direção de minha irmã mais nova, Jazmyn, que reclama sobre minha falta de atenção a ela. Reviro meus olhos apertando-a entre meus braços e deixo um beijo casto em sua testa. Jazzy é como se fosse uma filha para mim, desde o momento em que minha mãe chegou com ela nos braços em minha casa, ela teve todo meu coração. Lembro-me de quando ela, ainda criança, ia para o meu quarto quando não conseguia dormir e me fazia cantar para ela.

Ela sempre será minha garotinha.

– Senti sua falta, Jay. – digo o mesmo a ela com um pequeno sorriso.

Nos minutos seguintes, Jazzy continua com o braço ao redor de minha cintura e eu com um de meus braços em seus ombros, cumprimentando cada um de meus parentes. Quando nos aproximamos de nossos avós, Laura e Bruce, eles nos olham com um sorriso nos lábios; minha avó tem seus olhos azuis, como os de minha mãe, cheios de lágrimas, acredito que seja por minha presença. Digamos que até pouco tempo atrás, não era alguém que participasse efetivamente de eventos familiares. Além disso, tínhamos uma relação estremecida desde que descobriram que eu procurei meu pai.

– Estou tão feliz que veio, querido! – ela diz ao me abraçar.

– Eu também, '. – beijo seu cabelo negro e aperto seus braços ao seu redor.

Luísa me olha com um sorriso de lado. Puta que pariu, essa garota não pode ser real.

Logo depois meu avô, mesmo que não seja alguém que demonstre muito seus sentimentos, cumprimenta-me com um aperto de mãos e tapinha no ombro apenas, mas sei que ele também está feliz em me ver.

Sorrio ao ver Theodoro no colo de Carter, meu primo, e o pego ouvindo um barulho que ele faz, logo seus dedos passam por minha barba e ele balança suas pernas. Todos em minha família, a não ser por mim e Jazmyn, tinham olhos azuis como o céu. Mas o de Théo têm algo a mais, é como se eles tivessem um brilho único, capaz de hipnotizar qualquer um que o olhasse, como os de Luísa.

– Então, garotão, conta para o seu padrinho o que você tem aprontado. – falo fazendo cosquinhas em sua barriga e ele ri alto.

Dindo, sabia que o papai compou um carrô novo pa mim? É bem gande, vamos bincar depois? – pede animado.

– ' bom, depois que você comer tudo, podemos brincar. – entrego-o de volta para seu pai que faz um toque comigo.

– Obrigada por ter vindo, filho. Significa muito para mim ter você e minha nora aqui. – minha mãe passa as mãos por meus braços e me olha nos olhos.

HER | FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora