Maré, MC Cabelinho, Ariel Donato, DJ Juninho da Espanha.
"Pula do barco, ou rema comigo..."
Sol Santiago
Deito na cama e olho pra ele.
Gringo me encara, colocando o gorro preto na cabeça.
Na real, nem sei bem o que ele pensa enquanto me olha.- O que foi? Tá arrependido? - pergunto.
- Caô, de ficar com você? - ele sorri de lado se aproximando de mim. - Se eu me arrependesse, faria isso?
Ele me puxa pra perto, juntando nossas bocas e começando um beijo lento pra caralho. Sinto a língua dele, e abro o espaço.
Gabriel sobre a mão pelas minhas costas, e depois volta para minha bunda, pressionando a mesma. Sinto um arrepio subir o meu corpo, o que me faz arrepiar por completo.
Coloco a mão no seu rosto e desço com minha boca até o seu pescoço, beijando ele e marcando logo em seguida.
- Puta que pariu. - ele fala com a voz rouca.
Continuo marcando seus pescoço, lambendo cada parte sua, depois coloco a mão no seu pau por cima da bermuda.
- Segundo round?
Dou risada, abaixando sua roupa. Coloco sua extensão na minha boca logo em seguida.
E caralho...
Faço um vai e vem rápido e depois vou devagar. Passo a língua devagarinho e escuto ele gemer, o que me faz continuar.- Achei que você gostasse...
- Ah... tu não faz idéia. - Ele empurra minha cabeça com força, me fazendo ir cada vez mais rápido.
Me engasguei, mas continue, até eu senti ele pulsar. Vi ele sorrir maliciosamente.
- Continua. - pediu e obedeci. - Quer?
Sorri, lambendo seu liquido quente.
Ele me joga na cama, subindo em cima de mim. Vejo seus dedos e ir na direção do meu vestido e abrir o zíper, que é na frente.
Ele apertou meus seios, me dando um puta de um gatinho. Senti minha intimidade formigar.- Gostosa... - ele sussurrou no meu ouvido, antes de chupar com delicadeza e ir aumentando a velocidade.
Aperto o lençol debaixo de mim. Não dá pra resistir a esse filho da mãe.
- Quer que eu pare?
- Não.... - gemi, sentindo seu dente.
- Tu é minha mulher, entendeu? E eu sou seu. - ele sussurra, calmo. - Minha mulher.
Encontrei seu olhar, incrédula.
- Sua?
Gringo retira minha calcinha vermelha e joga a mesma pra longe.
- Minha. - Ele fala, entrando dentro de mim.
•••
- Revelação? - pergunto e ele ri.
Gabriel me encara nos fundos dos olhos e me penetra pela primeira vez. Sinto que vou desmontar de tanto espaço que ele consome, caralho, mas aí ele se meche e a sensação passa de dor pra prazer.
Ele vai mais rápido, me fazendo gemer. Fico pensando se o povo pode ouvir essa putaria lá de baixo.
- Mais rápido. - peço, gemendo.
Gabriel obedece, me fazendo gozar pela segunda vez. Xingo baixinho quando ele me coloca de quatro e praticamente se esquece que sou um ser humano.
- Qualé... - Sinto ele puxar meu cabelo.
Pontas duplas por semanas, que inferno.
Sinto ele ir cada vez mais rápido, me fazendo gemer descontroladamente, até ambos gozarem.
Cai na cama, acabada. Fecho os olhos, tentamdo descansar, mas ele começa a falar:
- Eu... tô morrendo de medo da gente acabar.
Olho para ele.
- Qualé, a gente não vai acabar.
Ele me corta:
- Tu tá falando isso agora.
Gabriel fica calado.
O mesmo silêncio que faz ele ser tão frio.- Não quero que o nosso lance acabe.
Nego.
- Não importa o que aconteça, eu vou tá aqui, tá? Não importa, pô.
- Qualé, cê vai pular do barco na primeira oportunidade.
Ele tenta se levantar, mas empurro seu peito, deitando por cima dele. Abraço o cara que eu não suportava a poucos meses, sentindo seu hálito no meu rosto.
- Tu não faz ideia do quanto me faz bem, pô. Eu sou melhor contigo.
- Eu te amo, Gabriel. - Digo. - Eu vou remar contigo até o fim, sacou? Não importa.
Não sei se o seu olhar foi de alívio ou de decepção, mas antes que eu consiga falar, alguém grita do lado de fora e um vidro se quebra.
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OPOSTO$ [Vol.1]
Romansa|LIVRO 01| EM REVISÃO Eu queria ter um futuro, mas já não sabia sequer se ia sobreviver por mais algumas horas, minutos ou segundos. Vivíamos em uma Roleta Russa, cuja a vítima poderia ser qualquer um e a qualquer hora. Mas eu queria que minh...