Poder e responsabilidade.

No fundo do poço.

Rias on:

Já se passaram 3 dias desde que Asia foi embora, nesses últimos dias issei anda meio estranho, distante, frio e quieto, tanto que ele fala quando é extremamente necessário e isso me preocupa muito.
Quando eu descobri sobre a partida de Asia, fiquei triste assim os nossos demais amigos, mas o Issei, ele parece que foi o mais afetado pela partida dela, da pra ver isso em seus olhos.
Agora já é de noite, eu estou usando meu roupão que geralmente uso para dormir e estou deitada na minha cama, olhando para cima enquanto escuto a chuva cair no telhado, os trovões ecoarem  e os relâmpagos iluminando os céus.
Já deve ser umas 23:45 da noite, amanhã tem aula mas eu não consigo dormir, tô com uma insônia braba e já faz quase uma hora que estou olhando para o teto enquanto tento dormir, mas sem sucesso.
Eu suspiro e me sento na minha, em seguida olho para baixo, me levanto da minha cama e ando no escuro até a porta do meu quarto, eu a abro e saiu do meu quarto, em seguida me deparo com o corretor escuro e então olho para o quarto onde Asia morava, sinto meu coração se encher de tristeza e em seguida olho para o quarto de Issei.
Eu penso e decido que talvez devesse falar com ele, desde que Asia foi embora ele ficou muito distante e eu respeitei isso, mas acho que agora esta na hora de conversarmos.
Eu ando até a porta dele e delicadamente bato nela dias vezes.

-Issei ? Você está acordado ? -Perguntei mas sem respostas.

Por um momento eu penso que ele talvez estivesse dormindo e que era melhor voltar para o meu quarto e deixar a conversa para amanhã, mas por alguma razão eu não vou embora e continuou ali.

-Issei, se você estiver acordado, será que podemos conversar ? Eu sei que você provalmente não estar com vontade de fazer isso e eu entendo e com certeza não está muito afim de falar sobre a Asia, por isso que tal só batermos um papo até ficarmos com sono ? Pode ser coisas bobas ou engraçadas, que tal ? -Perguntei tentando parecer o mais amigável possível, mas ele novamente não respondeu.

Derrepente eu começo a sentir algo de errado e dou mais duas batidas na porta e ela abre um pouco.

-Issei, você tá aí ? -Perguntei abrindo a porta e entrando no quarto dele, só para encontrá-lo vazio e com a janela aberta.

Aí não.....isso de novo não.
Nesse momento eu já sei o que aconteceu e onde e o que Issei está fazendo.
Eu então ascendendo as luzes do quarto dele e vejo uma lata de spray de cor preta e uma folha com um desenho de uma aranha no chão, em seguida eu me aproximo da janela e olho para fora e vejo os prédios da cidade iluminando a escuridão enquanto a chuva cai e relâmpagos brilhão no céu escuro.
Eu suspiro fundo e a única coisa que consigo fazer, é rezar para que ele volte em segurança.

Rias off:

Autor on:

A chuva caia com muita intensidade aquela noite, a cidade de Nova York estava passando por uma pequena tempestade, fraca o bastante para não ter ventos mas forte o bastante para ter quase nenhuma pessoa na rua, até mesmo os sem tentos estavam se abrigando da chuva e os únicos que não estavam se abrigando eram ou casais em encontros ou pessoas saindo do trabalho e no centro da cidade, em um prédio parcialmente destruído, uma pequena gang composta por 4 homens parecia estar se preparando para um tráfico de armas.
Três estavam dentro de um dos quartos, um olhando as janelas de olho na polícia, outro limpando as armas e outro contando o dinheiro e do lado de fora do quarto vigiando as escadas, tinha mais um e armado somente com uma pistola, arma padrão de todos ali, mas na mesa do cento do quarto tinha também duas metralhadoras e uma escopeta, todas carregadas.

Homem 1: Aí, tem certeza que a polícia não vai dar as caras por aqui ? -Questionou o homem que estava vigiando as janelas.

Homem 2: Mais é claro, ela tá muito mais preucupada em achar aqueles idiotas fantasiados e eles devem estar com medo demais para sair por aí combatendo o crime. -Respondeu o homem de frente para as duas metralhadoras e que contava o dinheiro.